segunda-feira, 22 de março de 2010

Capitulo - 7 - Apresentações

Eu não perdi somente minha noiva, perdi a ilusão de casar, ter filhos e todos os sonhos que queria realizar ao lado dela. Essa foi à frase que Anne ouviu Dan resmungando enquanto estava sentado no chão da sela.


Os policiais arrancam Daniel de perto de Anne e levam os dois para a delegacia, enquanto ambos tentavam explicar a situação, porém sem nenhum sucesso. Lívia ligou minutos depois na portaria para saber se estava sonhando ou tinha ouvido Dan no meio dos gritos. Deco conta o que houve e ela se encaminha junto de Miguel para delegacia.
Na delegacia Dan e Anne não paravam de discutir com o delegado que já tinha pedido calma a eles por diversas vezes até gritar:

- Fiquem calmos... E então? Não pagou a prostituta por quê? - Anne e Dan gritam juntos:

- Que? Ela não é..., - Eu não sou... - O Delegado interrompe eles:

- Escuta aqui, o que houve, ele não te pagou? Você queria roubar o cliente? O que houve? Anne responde toda ofendida:

- Não sou garota de programa, não da para perceber? - Dan ri:

-É parece mesmo que ninguém acredita em você – e segue rindo, Anne o empurra e eles começam a falar juntos novamente.

O delegado já sem paciência faz sinal para dois policiais e em seguida pede pela última vez:

- Um de cada vez, por favor gente – O delegado pede. Dan tenta se explicar, enquanto Anne suspirava nervosa:

- Ela foi a minha casa entregar... - o delegado interrompe:

- Você está bêbado? - Dan fica sério e Anne só pensava em ir embora e pergunta já sem paciência:

- Eu quero ir embora, só isso eu... O delegado questiona: - Você usou drogas moça? – Anne assustada responde:

- Que? Claro que não? Olha eu trabalho e fui entregar - O delegado a mede dos pés a cabeça:

– Sei bem o que mulheres com um vestido como esse entregam a essa hora da noite moça - Anne se descontrola já não agüentava mais ser confundida com prostituta e grita:

- Está louco? Mas que tipo de policial é você hein? Dan ri:

- Ela é meio bravinha mesmo, ela pisou no meu dedo com essa arma branca que carrega nos pés está doendo até agora, ela é meio bravinha viu, mas é linda e tem um perfume que... eu disse a ela que com esse vestido fica difícil de resistir e que ninguém acreditaria nela e... - Anne o interrompe e começa a bater nele e o delegado já sem paciência nenhuma:

- Que saber prende os dois ali nas celas vazias e pega o documento deles para sabermos para quem ligar, tira eles daqui agora, não agüento mais estes gritos e este cheiro de bebida, pode levar agora - Anne e Dan seguem gritando que não podem ser presos e falando ao mesmo tempo... O delegado comenta com o outro policial:

- É sempre assim, os playboys não pagam o programa e elas ficam histéricas e acaba nisso, agora me dá os documentos de ambos - O policial avisa que o homem esta sem documento, porém a mulher tem documento e entrega a ele.
Minutos depois Lívia e Miguel estavam chegando à delegacia e Lívia acusa Miguel pelo que houve:

- Ta vendo a confusão na qual você meteu o Dan? Ainda bem que o Deco foi esperto ao pegar o endereço e informar quem era o Dan – Miguel a olha e responde:

- Como eu podia imaginar que ele ia confundir uma sei lá quem, com uma prostituta e sair agarrando a moça, eu não dei bebida a ele?

- Claro que não Miguel, mas... – Lívia o olha e pergunta surpresa:

- Aquela ali não é a moça da livraria? – Miguel observa uma moça que se aproximava do balcão de informações, Paula reclama com sua tia:

- Eu sabia que não ia dar certo tia, tinha chance de dar certo? Não, claro que não... vamos ver aqui no balcão o que houve com eles tia Malena – Malena olha para Paula e com um sotaque muito carregado no espanhol, ou melhor no portunhol questiona:

- Como puedo saber que pasó com eles, aliás quien podria imaginar que vocês dos estaban haciendo nestas cabeças? Como tú apóia a idéia da Anne? - Paula suspira balançando a cabeça:

- Tia, o queria que eu fizesse, ela é assim, quando resolve fazer uma coisa, ninguém impede, prova disso é a filha que ela tem - Malena olha para a Paula e ambas seguem para o balcão para se informar.

Dan estava numa cela de frente para Anne que estava de costa para ele, Dan a olha:

- Ei, psiu? Ei, moça da arma branca, to te chamando, olha aqui! – ela o olha e ainda nervosa responde:

- Não fala comigo, nunca fui presa... era só o que me faltava, agora sim perco a guarda da minha filha – ele a olha surpreso:

- Você tem uma filha? Nossa... Mas para de reclamar vai, olha a sua roupa, vê se isso é roupa de uma mulher, ou melhor, de uma mãe entregar livros numa hora dessas da noite? E ainda por cima na casa de um homem solteiro e bêbado - Quando Anne o ia xingar, Dan sorri. Ao ver aquele sorriso ela perde sua fortaleza:

- Os dois estão errados, eu realmente não estou com uma roupa muito comportada, mas você também poderia ter esperado antes de sair me agarrando, ele consente e segundos depois desabafa:

- De acordo com você, me desculpa eu nem sei como te encarar, mas eu estava esperando uma garota de programe você apareceu bem na hora, mas você é muito bonita qualquer homem no meu lugar teria ficado alucinado ao te ver assim, coloque-se no meu lugar - ela sorri e comenta:

- Tudo bem somente quero sair daqui - ela vira de costa para ele e fica encostada na grade. Ele faz o mesmo, mas acaba perdendo o equilíbrio ao tentar olha o dedo machucado e quase cai, ela começa a rir:

- Anne Marie Cedranni, prazer – e se vira, ele estava apoiado na grade e quando ia se apresentar:

- Dan... Ela completa:

- Daniel Mayer, advogado e está sem namorada há uma semana e sem transar com ela está há quatro meses, correto? - Ele a olha:

- Sim e você é da livraria, fica no caixa correto? Apesar de ir sempre nunca reparo nas pessoas, alias fora do escritório sempre sou assim – Anne o olha de novo e comenta:

- Sim, percebi isso hoje, se tivesse me reconhecido não estaríamos aqui agora, quanto a sua ex tudo bem, não se preocupe isso morre aqui, está desculpado e acredite em mim quando te digo que sei o que é ser traída
– Eles se olharam, Dan pensou que realmente tinha contado tudo aquilo a ela, ou ela tinha descoberto por outros meios. Ela pergunta interessada:

- E o dedo melhorou? - Ela pergunta curiosa:

– Não, ainda dói, mas vai ficar bem tenho dores piores no momento, eu não perdi somente minha noiva, perdi a ilusão de casar e ter filhos, enfim todos os sonhos que tinha ao lado dela, ai bebi demais hoje e acabei causando toda a confusão, você já foi traída? - Anne suspira e olha para ele:

- Sim já fui, mas sou uma mulher feita e isso não me abate mais, acho que sou uma mulher desejável, então eu parto para outra - e sorri insinuante, sim ela estava presa e não tinha nenhum avanço no quesito “recuperar a guarda da filha” mas isso não tinha a nada a ver com seu desejo por Dan, afinal ele ainda seguia sem camiseta e divinamente lindo e infelizmente naquele momento o seu desejo não diminuia, era estranho mas depois do que passou com ele... Dan pensa em sua cabeça que doia e em outra parte do corpo que também doia de tanto desejo, que realmente ela era muito, mas muito desejável. Ela observa o rosto dele e o chama:

- Ei, não fica assim vai, você lindo desse jeito basta estalar os dedos que deve ter uma fila esperando pela chance de ficar com você. Ele sorri e ela pensa que ela estaria nessa fila com certeza, alias era dela o primeiro lugar.



Gostaria de dedicar esse capitulo a minhas amigas: Cah, Ci e Nathy. Que me deram uma força
para seguir postando aqui minha "estorinha".
Obrigada meninas nem imaginam como isso foi importante.
beijos
Marye

segunda-feira, 15 de março de 2010

e agora posto mais ou não?

Postar ou não postar eis a questãooooo?

acho que não, acho que sim hahahaha
bom depois vejo obrigada de verdade
a quem leu e acompanhou e me deu força
obrigada assim que der volto buuuuuuaaaaaaaaaaaa

beijos

Marye

quarta-feira, 10 de março de 2010

Capitulo - 6 - Sweet Scape

Notas do Autor:



Anne estava finalmente se livraria dos braços de Dan (não que ela estivesse afim, mas as coisas tinha que ser ao seu tempo) porém quando finalmente ela pensou estar livre, braços gelados e bem mais sem graças estariam aguardando por ela...




Dan estava mais calmo e tenta tranqüilizar Deco que ainda segurava Anne e pedia a todo momento para Dan ficar calmo:
- Houve um engano Deco, essa moça não é prostituta, ela veio entregar um livro que pedi hoje a tarde – Dan lamentava e a deseja ao mesmo tempo.


- É isso mesmo, agora é só me liberar que vou sumir daqui de uma vez – Anne tentou desviar os olhares insistentes que Dan lançava em seu corpo.

- Ah! Seu Daniel, eu não podia imaginar, o seu Miguel me ligou dizendo que a moça era assim baixinha, e para ser sincero para o senhor eu nunca vi ninguém entregar livros assim com essa roupa, a essa hora da noite? Ambos olham para Anne que puxa o vestido para baixo e pergunta:

- Eu posso ir embora? – Ele a olha uma vez mais:

- Calma eu quero me desculpar, espera um pouco – ele olhou para o dedo do pé que estava vermelho e parecia inchado. Anne aproveitou esse descuido de Deco que também olhava o dedo de Dan e consegue correr para fora do prédio, Dan tenta correr atrás dela enquanto fala alto com Deco:

- Caramba Deco você é mole, como um ser pequeno como aquele conseguiu te enrolar – ele grita por Anne que acaba quebrando o salto da sandália e quase cai no chão.


- Doutor se ela conseguiu destruir o seu dedo, imagina comigo desse tamanho o que ela não faria. Dan sai correndo atrás de Anne e consegue pegar ela, ele tinha segurado Anne pela cintura para ela não cair e ambos ficam frente a frente e se olham, Anne desejava tanto Dan quanto temia sua reação, ele suspira e a segura firme em seus braços:

– Me perdoa eu nunca trataria uma mulher dessas forma se não fosse... eu sei diferenciar as coisas, só estou alterado mas sei...

– Não se preocupa eu também não podia ser tratada de outra forma com um vestido desse tamanho – e sorri.


Charlene aponta Dan e Anne para os policiais e conta que um homem estava abusando de uma mulher que estava muito assustada, ela vai embora enquanto os policiais seguem em direção ao prédio. Anne e Dan seguiam duelando, ela pedia para ele soltar sua cintura, enquanto ele tentava se explicar, alias nem ele sabia porque não soltava a pobre coitada.

Anne tinha sido a primeira mulher a despertar o interesse de Dan desde que ele tinha começado a namorar com Mel, ou melhor desde que ele tinha terminado com Mel. Já faziam alguns dias e não era por falta de interesse do sexo oposto, duas oi três advogadas da empresa já tinham combinado de sair com ele, de almoçarem juntos ou até mesmo jantar, porém Dan sempre desistia na hora e acabava saindo pelo tangente de todas os convites. Anne tinha sido chamado sua atenção desde a hora que abriu a porta e viu ela parada ali, com aquele vestido tão insinuante. Depois dos beijos que tinham troca então, ele realmente precisa transar logo com uma mulher e Anne parecia ser essa mulher, era bonita, tinha um lindo corpo e beijava muito bem.

Provavelmente desfrutariam de boas horas de sexo e isso era o que ele necessitava apenas isso. Anne olhava para ele e pensava que boas horas de sexo não fariam mal a ninguém, so precisava resolver o problema com sua filha e depois... quem sabe? E diz a ele mais calma:

- Eu já entendi, me solta você esta desculpado,

- tudo bem, mas não grita eu quero que você volte para minha casa, vamos conversar como adultos.

Ambos ouvem a sirene da policia e ficam sem reação quando o carro pare em cima de deles e ambos protestam juntos:

- Ahhhh! não, policia não,

- Ai minha carreira brilhante!

- Ai minha pequena filha!