quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Capitulo - 5 - Se já estava ruim, ficou ainda pior!!!

Notas do Autor:

Qual a probabilidade de duas coisas darem errado numa única noite?

Para Anne e Dan esta probabilidade é ainda maior!



O porteiro observa a mulher que se aproxima e pensa: opa, mais uma princesa, hoje é dia de farra - Uma mulher muito maquiada se aproxima dele; tinha um perfume enjoativo e estava muita maquiada também:



- Sou Charlene, apartamento dezesseis, por favor, avise que estou aqui.



O porteiro sorri meio sem graça e fica pensativo: ou Daniel estava decidido a fazer uma orgia com aquelas mulheres, ou a primeira não era prostituta - Ele olha para o elevador que está abrindo a porta e vê Dan que sai e se esconde em fração de segundos, o outro elevador abre as portas segundos depois e a primeira moça que tinha subido, estava dentro dele sem sandálias e tentando fechar a roupa.

Assim que a porta abriu Anne espiou de ambos os lados e não tinha visto Dan em nenhum deles, colocou as sandálias e saiu apressada, ao passar pela entrada alguém a segura pela cintura:



- Onde você pensa que vai? Quero falar com você agora.



Anne reconheceu aquele tom de voz e pisou no pé dele e saiu correndo sem olhar para trás, tinha tido a nítida sensação que ele ainda estava excitado e provavelmente estaria muito furioso pelo engano. Dan grita:



- Caramba isso não é um sapato é uma arma branca - ele estava descalço ainda por azar de seu dedo.

Ela se aproximou do porteiro ofegante e com o vestido ainda aberto na lateral, ele olhou para o vestido e ela começou a protestar nervosa:



- Que-quero sair... quero sair daqui agora, houve um engano. Dan grita alguns segundos depois:



- Segura ela Deco, segura por favor - e encosta no balcão, ela o observava de longe e notou que ele não estava com cara de bom amigo e começou a gritar para ele se afastar, ele ainda estava mancando:



- Não chega perto de mim, fica ai parado – Anne não sabia como fugir daqueles olhares tão indiscretos dele.

Ela corre para perto de Deco que vendo a situação por aquele ângulo não teve outro pensando a não ser de que Dan estava tentando transar com a mulher a força:

- Doutor olha eu sei que é difícil resistir a uma prostituta como essa, ainda mais essa daqui tão gostosinha assim, mas... Anne interrompe e protesta:

- Que? Como assim? - E bate nele com a bolsa, Dan se aproxima e ela se esconde atrás de Deco:



- Se você se aproximar eu grito ainda mais – Anne ainda tentava fechar o vestido, alias onde ela estava com a cabeça quando teve essa idéia? Certamente num sonho erótico ou após um, só podia ser. Deco o olha:

- Doutor olha eu não posso deixar o senhor forçar a moça, se ela não quer deixa ela ir, isso pode dar cadeia, o senhor sabe né? E tem essa aqui que chegou agora, olha não é tão boa quanto a outra, mas... - Dan olha para Deco que não parava de “secar” Anne e grita:



- Que? Deco está louco? Eu nunca faria isso com uma mulher, muito menos com uma que tem nos pés uma arma branca, caramba acho que terei que amputar meu dedo, olha como ficou, acho que nem circula mais sangue - Anne ri - não é o que parece, pois se tivesse mesmo com dor não estava ainda tão, você me entendeu – e olhou para calça dele e depois faz um gesto para ele indicando que a calça estava marcando o membro dele. Dan sorri com ironia - Ah! Claro, agora sim que sou culpado, mas você também não ajudou muito tentando se livrar né? Fiquei falando por quase meia hora seguida e você não falou nada, e abaixa para olhar para o dedo:



- ai meu dedo, você invade minha casa, me excita e amputa o meu dedo, vamos encerrar o assunto, vem aqui para que eu possa te pedir desculpas – Ele a olha com malicia.

Anne pensava que provavelmente não era só desculpas que ele queria dar a ela, não com aquele jeito de olhar para o corpo dela.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Capitulo - 4 - Desejo ou Dever

Notas do Autor:



Conseguir raciocinar, falar, respirar e se afastar de Daniel, muitas coisas ao mesmo tempo e pra ser sincera ela queria mesmo mandar tudo pra o alto e se jogar nos braços dele de uma vez.





Ele a puxa para perto da escada novamente, Anne ainda processava as palavras “transar” “garota de programa” afinal o que ela queria era mesmo ir para cama com ele, mas não naquela noite, ela não tinha ido até lá para um encontro romântico ou sexo casual, nem o seu desejo por Daniel a tinha levado até a casa dele e sim o fato dele ser advogado e precisar neste momento mais do advogado do que homem ou amante. Ele a olha surpreso:



- O que foi? Você é... não gosta de conversar? Estou indo rápido demais? Já sei você ainda é nova nisso na falta de emprego partiu para essa vida, bom não acho a melhor solução, mas quem sou eu pra julgar uma...



Ele a mede dos pés a cabeça e se aproxima dela para beijá-la



- Você realmente é bonita e muito gostosa, sabe eu prefiro mulheres que tem onde um homem pegar, as magras demais como minha ex você precisava de muita esforço para achar onde pegar e as vezes parecia que ia quebrar ao meio, tudo ok? Vou mais devagar -

E a beija com mais tranqüilidade e ela corresponde sem dar muito tempo de seu celebro processar o que ele tinha falado, mas tinha que dizer logo que não era prostituta.

Anne o consegue finalmente raciocinar como uma mulher adulta e não como uma demente como até agora estava se comportando sem querer se livrar dos beijos e caricias de Dan, o empurra, ele fica sem ação:



- O que houve? Não me diz que você se arrependeu, alias você é muda?

Anne sem conseguir respirar direito ainda, consegue finalmente se comportar como uma mulher e não como um ser tarado e responde ofegante:



- Eu não sou garota de programa, eu vim entregar o livro que você pediu a tarde - E sai correndo esbarrando em tudo que via pela frente, Dan sente seu corpo gelado e assustado grita:



- Que? Como assim? Peraí... volta aqui.



Quando ele se dá conta do livro caído no chão com o cartão da livraria, ele pensa - ai droga, é claro seu burro, é aquela mulher do caixa - e sai correndo, gritando para ela esperar.

Anne estava no elevador apertando o botão para o térreo quando as portas se fecharam e ela viu Dan vir correndo em sua direção, ela pensa - ai não meu Deus de novo não, tenho que ter foco no que quero e não sair me agarrando com ele dessa forma, meu Deus nunca mais eu vou armar para conhecer um homem, me ajuda a sair daqui inteira - Ela segurava as sandálias na mão e tentava fechar o vestido que tinha o zíper na lateral, metade aberto.

Anne tinha uma missão naquela noite, tinha que conseguir chamar a atenção de Daniel, precisa do melhor advogado do país, não agüentava mais ver todos os seus advogados sendo “comprados” um após o outro por sua ex-sogra, Daniel ao menos era o melhor e trabalhava numa na mais conceituada empresa de advocacia do pais poderia confiar nele com certeza, sua missão era pedir ajuda para ele nem que para isso tivesse que ficar nua a frente dele. Porém seus desejos e sonhos eróticos com ele não tinham nada a ver com a guarda da sua filha, não estava preparada para que as coisas fossem tão rápido, afinal de contas mais alguns segundos ali e ela não teria conseguido resistir a ele, tinha demorado séculos para conseguir dizer que não era prostituta. Ele a desejava e isso era um ótimo sinal, mas não naquele momento.

Que Deus ajudasse que Dan não tivesse esperando por ela na porta.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Capitulo - 3 - Conflitos Internos

Notas do Autor:

Você ja se imaginou frente a frente com aquela pessoa

que mais te deixa excitada(o) no mundo?

Qual seria sua reação?

E se essa pessoa te beijasse sem

te dar tempo de pensar no que estão fazendo?

Será que você realmente conseguiria reagir ou pensar?







Anne estava confusa com tudo, mas não pode deixar de sentir ternura e carinho e principalmente desejo por ele, claro que um pedido como aquele, feito por um homem como Dan era facilmente aceitável, ele era bonito, e pelo apartamento que tinha deveria ter um conta bancaria bem atraente, mas parecia que naquele momento nenhuma dessas coisas faziam diferença e ela não estava procurando um homem rico, não era uma “cacb”, ou seja, caçadora atraente de contas bancárias, como dizia sua amiga. Não podia se enganar queria Dan desde o primeiro momento que o viu, ela não acreditava em amor a primeira vista, nem segunda e muito menos a terceira vista... Mas Dan chamou sua atenção desde o primeiro instante, desejava ele cada vez que o via na livraria e agora ele estava em seus braços pronto para tornar real todas às fantasias sexuais que ela tinha com ele a noite. Ela não pode resistir àqueles olhos tão castanhos pedindo por ajuda e se deixou levar e aproveitou o beijo dele, não era burra nem tinham faltando hormônios femininos em seu corpo para resistir a ele. Ao contrário do que ela imaginou Dan a beijou com delicadeza e logo depois foi se tornando mais intenso, ele desceu uma de suas mãos até um dos seios dela começou acariciá-lo, a outra desceu para sua coxa e levantou a perna dela e a trouxe mais para perto dele e sussurrou:



- eu já estou pronto e você? - E a beija novamente.



Ele solta a coxa dela e coloca uma das mãos dela em seu membro que estava rigido e totalmente ereto, ela engoliu seco sem conseguir se mexer ou dizer algo, ele não era apenas bonito, rico e toda aquela "balela" que algumas mulheres se derretiam ao ouvir, ele era também um homem com partes bem satisfatórias e isso a deixou ainda mais excitada, Dan sussurrou enquanto beija o pescoço dela:



- Te garanto que será melhor quando estivermos na minha cama, sei que to falando muita besteira mas... bebi uma coisa que me faz de verdade ficar mal... Sou péssimo para bebidas alcoólicas seja qual for, mas sou extremamente bom em outras coisas – Ela o beijou não pode resistir ao desejo.



Ele apertou ela ainda mais eu seu corpo e começou a procurar o zíper do vestido dela. Anne estava com o coração disparado e os olhos arregalados como se fosse possível arregalar ainda mais aqueles olhos tão pequenos. Ao mesmo tempo em que sentia desejo de se entregar para ele naquele momento, sentia medo afinal de contas ele não lembrava em nada aquele cliente tão educado que mal olhava para as mulheres se derretendo a sua volta, inclusive ela. Não lembrava aquele homem com quem ela sonhava um homem mais tímido mais retraído, ele pelo visto se quer a tinha reconhecido. Anne estava se derretendo com os beijos que eles trocavam e por onde sua mão passeava e acariciava, sua mão estava... sua mão, meu Deus estava em um lugar onde ela achava que demoraria um pouco mais de tempo para chegar ela não conseguia se mover direito, seu sonho tinha acabado de se tornar um pesadelo, precisa de tempo para falar com ele que sorri e questiona:



- Porque o susto, nunca teve um cliente deste tamanho... Ou tão ereto... Com que tipo de homens você sai? - Ele segura as duas mão dela.



- Quer saber essa noite nos vamos transar até você gritar CHEGA em alto e bom som, te confesso que você é muito atraente, tem um corpo de deixar qualquer homem excitado, assim que te vi parada ali naquela porta, me excitei de imediato, nunca tinha me acontecido isso, geralmente você fica excitado mas não loucamente excitado para transar ao ver uma mulher parada em sua frente, a menos que você seja um tarado o que não é o meu caso -



Ela o olhava tentando entender se queria mesmo que ele parasse com aquelas caricias. Ele seguiu se explicando:



- Talvez seja porque estou há sem levar alguém para cama desde alguns meses antes do fim do meu noivado, ou melhor, desde os últimos quatro meses não tenho uma boa noite de sexo, a Mel me evitava todas as noites, que saber? Depois me deixa o seu telefone, cartão ou sei lá o que você costuma deixar para os seus clientes, estou há quatro anos desatualizado, e te confesso... nenhuma garota de programa me deixou tão excitado como você e olha que ainda nem começamos, vem vamos beber alguma coisa para você relaxar – Ele a puxou e ela resistiu, então ele a olhou.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Capitulo 2 - O engano

Notas do Autor:


Se algo está ruim, há possibilidades de ficar pior? Sim, há...




Anne comenta com Paula:

- amiga, eu só preciso de uma chance para ver se ele realmente quer esquecer essa nova namorada ou não, se ele não quiser pulo fora do barco na hora e pronto - ambas dão risada -Paula complementa:



- e essa chance é entregar o livro? Anne sorri com malicia:

- sim, me diz como estou? - Paula a mede dos pés a cabeça:

- nunca vi uma “entregadora” de livros com um vestido assim e tão perfumada e maquiada, mas... vai lá boa sorte amiga - e elas se despedem.

Dan seguia se lembrando sua vida ao lado de Mel e tentando achar uma forma de reconquistá-la, afinal ele a amava, seus pais estavam acostumados a ela e sua mãe não queria outra nora. Ele não podia decepcioná-los ou podia? Ou estava na hora de realmente fazer o que queria, não o que os outros queriam, nisso esbarrou numa caixa com algumas coisas que Mel viria buscar no dia seguinte e viu um cartão de motel enrolado numa gravata, ao reconhecer aquela gravata, sentiu nojo de Mel, era a gravata que um amigo de seu chefe tinha dito perder no motel com uma mulher que conheceu alguns minutos antes de estarem na cama, ele lembra ainda que na ocasião tinha dado risada de algumas coisas que o homem contou ter feito com a moça, mas nunca imaginou que aquela mulher poderia ser sua Melanie. Dan estava se sentindo péssimo, como ela poderia ter feito isso com ele, agradeceu a Miguel por mandar a prostituta, iria transar com ela até esquece do nome da mulher com quem pretendia se casar em alguns meses, tomou mais três doses de whisky e sentou para esperar pela mulher, se vingaria de Mel esta noite.

Anne chega ao prédio onde mora e se apresenta:



- boa noite, senhor tenho uma entrega para o senhor Daniel Mayer.

O porteiro a mede dos pés a cabeça com cara de malicia e responde:



- pode ficar a vontade, boneca, já avisaram que você viria... Sabe há muito tempo não vejo uma tão bem vestida como você, o numero dele é o dezesseis- - Anne séria responde}:

– que? Escuta aqui, eu não te dei liberdade pra falar assim comigo - e passa por ele e vai para o elevador, enquanto ele seguia olhando para ela com um risinho safado, após piscar e jogar um beijo para ela, Anne arregalou os olhos e correu para dentro do elevador.

Assim que entrou ficou olhando para o espelho e se perguntando se estava com cara de garota de programa, talvez tivesse exagerado no tamanho do vestido e também no perfume e um pouco na maquiagem, mas fazia parte da mentira que iria contar a Daniel, na verdade ela estava era chique demais para uma simples “entregadora” de livros, porém o destinatário era merecedor, lindo e perfumado e com um corpo perfeito e sorri. O elevador parou no andar certo e ela desceu e deu uma ultima olhada no espelho, ao sair se deparou com um andar com os maiores apartamentos que ela já tinha visto em sua vida e foi direto ao apartamento dezesseis e tocou a campainha. Dan estava na quarta dose de whisky e não era muito bom para beber whisky, alias já estava bem alterado. Ele sorriu ao atender a porta, Anne olhou para Daniel dos pés a cabeça e estava maravilhada com Daniel, ele estava do jeito que ela sonhava todas as noites, sem camisa, com o cabelo molhado caindo sobre o rosto... ela segue descendo com os olhos pelo corpo dele, alias que corpo bem trabalhado provavelmente por freqüentar a academia algumas vezes por semana, já tinha visto ele na livraria com roupa de malhação... pensou Anne. Ela estava sem palavras, porém ele também seguia medindo ela dos pés a cabeça, Anne depois de sair do transe finalmente disse um pouco trêmula afinal ele agora era real e pelo jeito que a olhava provavelmente ela teria ido um pouco longe com essa idéia mas agora era tarde para voltar atrás e ele era lindo, ele sorri e faz um gesto para ela entrar, Anne engole seco, ela estava começando a achar que deveria ter feito como qualquer mulher comum, pedir o telefone dele ou deixar ele perceber que ela estava interessada e não ir assim quase nua a casa dele como um presente de despedida de solteiros numa noite quente como aquela, ela sorri ainda mais nervosa:



- vim entregar o seu pedido, que foi feito hoje a tarde... - Ele a interrompe puxando-a pela cintura:

- o Miguel tinha me dito que você era muito bonita, mas não imaginei o quanto - e a puxa para dentro e fecha a porta com um empurrão com o pé, Anne acha a atitude dele estranha e adverte:



- peraí acho que deve estar havendo um engano, - ele sorri:

- você gosta de joguinhos? Já sei tipo não sou o que você esta pensando? Sabe que minha ex nunca gostou destes joguinhos... quem te falou para fazer esses joguinhos? Ahhh já sei, claro... o Miguel - Ela o olha e força um sorriso ele ri:



- ta bom já entendi agora me fala que você não é o que estou pensando - Anne coloca o livro na frente do seus seios devido a insistência do olhar de Dan que segue falando:



- eu bebi um pouco, sabe como é... pra esquecer o que aquela vadia me fez e... bom eu espero que você não se importe e parte para cima de Anne e arranca o livro das mãos dela:



– para que esse livro? É o kama Sutra? Ah! Eu tenho umas fantasias que a Mel nunca quis realizar, mas não é nada perverso, tenho certeza que você também vai gostar - Ela o olha assustada com os olhos arregalados, ele comenta mais calmo:

- Calma, te juro que não sou um destes doentes que machuca garotas como você, eu adoraria que você fizesse um strip-tease para mim, que tal? Podemos começar por isso? - Anne tenta se explicar mas era quase impossivel resistir àquele perfume, àquele corpo perfeito e tão atraente e responde:



- olha está havendo um engano eu... - Ele a puxa pela cintura novamente quando ela tenta fugir:



- sabe que você me lembra alguém, mas não sei bem... mas esquece você não veio aqui pra isso – ele se aproxima dos lábios dela e sussurra - e hoje nos vamos fazer como se manda ou melhor do jeito que o diabo gosta. Dan se aproxima ainda mais dela e segurando Anne pela cintura e sussurra:



– me ajuda a esquecer da Mel hoje e a beija.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Capitulo - 1 - O Plano!

Capitulo 1 - Idéias Que Não Funcionam. ...Quando algo está ruim, pode ficar pior...


Daniel tinha comprado um livro na parte da tarde e pedido para entregarem a noite em sua casa, ao chegar à porta de seu apartamento, se depara com seu melhor amigo e vizinho desde adolescentes, Miguel que comenta:



- E ai cara, como você está? - Dan o olha e respira fundo:

- Estou indo... e a Lívia? - Miguel respondeu enquanto abria a porta:

está lendo um processo novo, deixa eu te dizer uma coisa, chamei uma garota de programa para te fazer esquecer um pouco dos problemas e...



Dan interrompe e olha para ele furioso

- Eu não quero uma... Olha, eu já tinha pedido a você para não fazer isso... Quer saber quando ela chegar vou dizer que é para ir a sua casa, quero ver você explicar a garota para a Liv - e começa a rir. Miguel indignado responde:



- Olha o que é um amigo, a gente tenta ajudar e ainda é esculachado - Dan sorri:

- ta vai, também não precisa ficar assim vai, sei que você esta tentando me ajudar, eu vou receber a garota, mas não me faz mais estas surpresas, ok? Miguel se anima e espia para ver se Livia não está proxima a eles:



- Ela é morena e tem estatura media e disseram que tem cabelos cacheados, bom eu disse a ela que você estava passando por momentos difíceis e então quando ela abrir, pode ir direto ao ponto sem palavras e também me disseram que ela estará usando um vestido preto... Estará bem vestida, quando ela chegar você abre a porta e... Dan ri e balança a cabeça, realmente seu amigo era único no meio de tantos falsos:



- olha não precisa me ensinar o que tenho que fazer, mas obrigado pela força, se não fosse você e a Lívia, não sei o que seria de mim - Eles se despedem.

Dan entra em seu apartamento, após um banho onde só pensou em Mel... ela tinha terminado com ele mais uma vez, justamente no dia em que ele tinha comprado um novo apartamento para pedir ela em casamento, afinal ela achava aquele apartamento pequeno para eles, por mais que seus amigos dissessem que ela estava explorando ele de todas as formas ele ainda assim a desejava. Miguel sorri:



- ao menos que ele esqueça a Mel por uma noite - Lívia o olha:

- tomara meu amor, nosso amigo precisa esquecer a senhorita Melanie.



Dan estava sentado tomando whisky, estava descalço, com o cabelo ainda molhado e vestindo apenas uma calça de moletom, afinal pra que se arrumar a garota provavelmente "iria direto ao assunto” e ele sinceramente estava tão mal que nem sabia se conseguiria transar com ela aquela noite.

Anne sorri e se olha no espelho, estava realmente diferente, vestido preto curto, cabelo solto cheio de cachos, salto altíssimo e muita sensualidade para dar e vender, Paula olha para ela e sorri, Anne ccorrenponde ao sorriso:



– Paula, vou entregar o livro do cliente delicioso - e elas dão risada, Paula logo comenta:



- era a oportunidade que você esperava, correto? Anne afimar com cabeça:

- sim, estou há meses tentando trocar mais palavras além de “boa noite cartão de crédito” e obrigado” - e elas começam a rir, Anne suspira:

- eu estou completamente atraída por ele, fico imaginando tantas coisas na minha cabeça amiga... eu só preciso de uma chance, e até onde eu sei a namorada terminou com ele, então deve estar precisando de uma amiga alguém para consolar... Paula olha para ela seria:



- amiga nunca te vi assim por nenhum homem, mas já parou para pensar que você fantasiou ele de uma forma que talvez nem seja real, você não ficou assim nunca, nem mesmo pelo Bruno - Annefica seria e responde com frieza:



- o Bruno se suicidou, sem pensar em mim e na filha que tínhamos para criar, queria que eu não tivesse o bebê, não esquece disso, por favor - Paula lamenta o comentário:



- desculpa amiga, agora me diz - você acha que conquista o príncipe?

- amiga, eu só preciso de uma chance para ver se ele realmente quer esquecer essa nova namorada ou não, se ele não quiser pulo fora do barco na hora e pronto - ambas dão risada.

Paula complementa:

- e essa chance é entregar o livro?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Primeira Historia

Bem...
A primeira historia que decidi postar aqui para vocês é a:
Diferente de tudo.
Espero que vocês gostem...
abaixo está um pedacinho do que vocês vão encontrar na historia.
Beijos,
Marye.
 
 
Sinopse:


Daniel e Anne não tinham nada em comum,
após um mal entendido acabam na cadeia onde decidem se ajudar.
Ela seria sua namorada por um mês e o ajudaria a dar o troco em uma ex-noiva infiel.

Ele ajudaria ela a recuperar a guarda de sua filha e pronto!
Trinta dias depois estaria tudo resolvido e cada voltaria para seu caminho.

Tudo estaria perfeito, até o desejo entre eles falar mais alto.