Daniel e Anne se aproximaram ainda mais, Dan pensava que apesar de desejar Anne ela não merecia ser usada para satisfazer suas necessidades de macho e nem para satisfazer seus desejos como se ela fosse sua escrava sexual e que ainda nem sabia como seria estar com ela na cama, não que ele não a desejasse, mas o problema era ele e não ela.
Anne pensava que antes de iniciarem qualquer coisa ela teria que ser sincera com ele e contar qual foi o real motivo por se aproximar dele, claro que ela desejava estar nos braços dele, mas não podia ser mentirosa consigo, mas também não podia mentir pra ele. Dan já tinha ouvido mentiras demais nos últimos quatro anos ao lado de Mel.
Anne e Dan estavam conscientes de que se eles se beijassem sem antes esclarecer as coisas, se sentiriam traidores depois.
Anne coloca as mãos nos braços de Dan num gesto como se estivesse pedindo calma e ele se afasta, ela o olha seria:
- Dan preciso te dizer uma coisa... – Lamenta ela, que segue - Eu não fui sincera com você na noite passada, quando tentei me aproximar de você... Eu... Na verdade eu queria mesmo saber se você era advogado e se ainda trabalhava com as causas da vara familiar – Ela comentou tentando desviar o desejo que sentia por ele para segundo plano e se afastando dele.
Dan olhou para ela surpreso e logo pensou que deveria ser algo sobre a filha que tinha a ouvido resmungar na noite anterior, alias ele começou a rezar mentalmente para que fosse apenas isso e que ela não fosse uma assassina, uma ladra, uma psicopata, enfim... Qualquer coisa que não fosse fazê-lo lamentar de ter procurado por ela. Anne sorri para ele:
- Eu preciso do melhor advogado deste país para não perder a guarda da minha filha de uma vez por todas – Eles se olham e ela faz um gesto para ele esperar e sai, Dan vai par sala se senta em uma poltrona.
Anne voltou minutos depois com um processo dentro de uma pasta e coloca em cima da mesa da pequena sala. Dan observa o processo e pergunta inseguro:
- Por que você perdeu a guarda de sua filha? – Perguntou ele ainda mais serio.
- A Beatriz... Eu tenho uma filha e estou disputando a guarda dela com a minha ex sogra desde que ela tinha apenas quatro anos, hoje ela tem oito anos – e respira fundo – Dan eu vou te contar de uma forma resumida.
Eles sorriem uma para o outro e ela senta ao lado dele, Dan comenta:
- Obrigada pelo “melhor advogado do país”, mas minha área não é mais a familiar, estou me dedicando apenas aos crimes, há dois anos estou unicamente como criminalista, deixei a vara familiar - Anne fica seria e lamenta:
- Serio? Ai que droga... Quero dizer que pena, poxa eu acho que a revista na qual eu li isso, estava mais desatualizada do que o seu Chico que vive aqui na esquina e acha que ainda estamos em mil novecentos e noventa e oito – Anne fica preocupada, agora sim que ela estava na lona.
Dan ri diante do comentário sobre o vizinho que Anne fez e sugere:
- Eu tenho uma amiga que pode ler o seu processo e me dizer o que acha, só preciso que você me diga por cima o que houve e falo com ela, levo o processo e amanhã te dou uma resposta, o que acha? – pergunta Dan animado.
Anne sorri e fica animada novamente afinal ela não sabia como ia pagar a tal advogada, mas já era uma esperança.
Anne decide contar a Dan sobre seu caso de uma forma rápida, apenar de todos os seus problemas e conflitos, Dan estava irresistível diante dela naquela luz tênue e começa a explicar um pouco alterada:
- Dan aos vinte anos eu fui mãe, o pai da minha filha morreu num acidente de carro, ele estava embriagado e depois de me bater, ele encheu a cara como dizem por ai e se matou. A mãe dele que nunca me achou boa o suficiente para o filhinho rico e herdeiro do trono na empresa, passou a me atormentar e depois que descobriu que a Bia era mesmo filha do Bruno, ela iniciou o processo alegando que eu não tinha condições de criar a menina, que além de pobre eu era uma vagabunda. Ela conseguiu com a ajuda de um ex advogado meu e um cara que eu nunca vi, e provaram que eu estava me prostituindo – Anne parou e respirou fundo, lembrar de tudo isso era doloroso, Dan seguia perplexo observando e processando toda a historia.
Anne prossegue depois de respirar fundo novamente:
– Bom depois disso, há um ano ela conseguiu que minha filha more com ela e que a gente possa se ver a cada quinze dias. Ela comprou todos os meus ex-advogados e conseguiu comprar tanta gente, tantas provas, tantas testemunhas, que só me restava alguém como você para me ajudar, eu não tenho outra escolha Dan – Ela abaixou a cabeça e enxugou as lagrimas e sorriu para ele que lia algumas partes do processo, tentando não reparar naquele par de coxas que tinha a sua frente e que pareciam chamar por ele.
Dan fechou o processo e colocou na pasta e olhou para ela, estava feliz por Anne não ser uma psicopata ou algo assim, mas triste por achar que o interesse dela era apenas profissional e não que eles tinham interesse um no outro.
Anne e Dan comeram a pizza e conversaram sobre o processo, minutos depois ela foi até a cozinha levar as coisas do jantar enquanto Dan ficou lendo o processo na sala, ele colocou o processo junto com as coisas dele e olhou para ela que estava perto dele na sala:
- Anne eu tenho certeza que Lívia irá aceitar seu caso, pode ficar tranquila que amanhã te trago uma boa noticia – Ele tentou disfarçar sua decepção com ela, afinal ela não estava tão interessada com ele pensou.
Anne se aproxima dele e pergunta cheia de esperança:
- Então você acha que tenho chance?
- Olha Anne vou ser sincero com você, eu acredito que tenha sim, e mais acho que minha amiga vai ficar muito interessada no seu caso, ela tem um problema serio com o advogado de sua ex-sogra, e isso já será um bom atrativo para ela – concluiu ele com um sorriso breve.
Anne fica seria novamente e toca o braço de Dan que alias era o braço de alguém que malhava e que deveria saber segurar uma mulher muito bem e nervosa começa a se explicar:
- Eu queria te explicar duas coisas - E fica de frente para ele que também estava em pé, eles se olham nos olhos e se fazem a mesma pergunta, como podiam se desejar dessa forma? Anne quebra o silêncio:
- Dan vou ser sincera de novo, primeiro é que não sou rica, como já deu para perceber e então eu gostaria que você falasse com sua amiga sobre isso, pois se ela aceitar que eu pague em prestações eu não tenho nenhum problema quanto a isso, eu trabalho o dobro, enfim... e - Dan a olha e fica se imaginando perdido naquelas curvas, e ela o chama:
- Dan? Você está me ouvindo? - Ele sorri:
- Claro que estou, estava pensando na Lívia, mas e a outra coisa? Anne o observa, ele estava com uma cara de quem tinha acabado de aprontar e conclui:
- Eu sei que parece estranho, mas eu não pretendo pagar o processo me... é... Dan eu sei que parece que eu queria ir pra cama com você para isso, mas não sou uma garota de programa, então eu não queria confundir as coisas, sei que a primeira vista eu estava dando essa impressão, mas é que nunca consegui chamar sua atenção aqui na livraria então eu tinha que aparecer de alguma forma na sua frente e conseguir falar com você nem que pra isso eu precisasse ficar quase nua, eu pretendia te dizer a mesma coisa quanto a pagamento em prestações, lógico que jogando um charme a mais e o olha... - Dan sorri:
- Eu nunca pensei isso, mas como te disse vou levar o caso para minha amiga e ela me dará a resposta amanhã e te digo o que ela achou, Anne não se preocupe eu vou te ajudar - Ela sorri:
- A troca de...? A troca de que? Isso não pode ser apenas culpa, por termos ido parar na prisão, você tem mais alguma carta na manga? Ele ri, enquanto lia o processo de Anne e aguardava a volta dela da cozinha depois de arrumar as coisas e ele tinha agradecido essa demora pois teria atacado ela de novo se ficassem mais tempo naquela sala. Mas Dan tinha tido uma idéia completamente sem cabimento, louca e talvez ridícula, tinha acabado de ter uma idéia tão maluca que talvez ela fosse à única mulher que ele conhecia que era tão maluquinha a ponto de aceitar.
May's Stories
Esse blog foi criado para publicar histórias escritas por May. Qualquer semelhança em alguma das histórias que você ler aqui com alguma já escrita em livros, é uma mera coincidência. Obrigada por ler e deixar um comentário.
May gosta:
- May
- Gosta de criar historias sobre assuntos diversos, é novata nesse campo. Mas quem sabe um dia...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Capitulo - 9 - O Dia Seguinte!
Anne sorri diante do comentário de Dan, não podia fazer outra coisa a não ser sorrir, ou será que podia? Ou será que essa noite ela conseguiria fazer o doutor Daniel perder a linha de uma vez.
Ela fecha as portas e segue em direção onde estava Dan que sorri e comenta:
- Quem compra um livro com esse titulo “Mulheres que não foram feitas para Você”, isso não é serio, é? – pergunta ele com desdém.
- Sim, isso é serio, e provavelmente este livro não serve para você, mas tenho uma indicação perfeita - E pega um livro com o titulo “O Homem que perdi” e entrega para ele, que a olha serio:
- Esses livros vendem mesmo? Serio que compram isso? – reclama ele rindo, Anne começou a rir de ver a cara dele e comenta:
- Claro que é serio, alias esse sim é perfeito para a mulher que te traiu, agora devolve meu livro e para de ser implicante - Anne pega os livros das mãos dele - Como passou a noite doutor?
– Muito bem, foi tranqüilo, hoje não fui à empresa e isso me deixa mais tranqüilo, afinal cruzar com a Melanie e Erico pelos corredores é sempre garantia de lembranças desagradáveis. – Lamentou Dan.
Anne e Dan seguem até a recepção da livraria e Dan completa:
- Além disso, tinham alguns processos para concluir e acabei fazendo isso durante o dia, em casa. E você? Como passou? – pergunta ele curioso.
- Não fui atacada por nenhum cliente confuso, passei a noite bem, trabalhei bastante, enfim... Rotina de sempre. – comenta ela olhando para ele com cara de provocação, Dan a olha e proteste:
- Peraí, mas você estava com aquele vestido preto, que mais parecia uma camisola de dançarina de boate e... - Ambos começam a rir, Anne interrompe:
- Cara dançarina de boate, nossa como você é formal – e ri - Fica para uma pizza? Ele a olha surpreso:
- Bom eu... – Anne o interrompe:
- Eu já pedi Dan, e como moro aqui, te garanto que você nem vai precisar me levar para casa depois - Dan sorri:
- Tudo bem e como eu disse ontem, quero te pedir desculpas por ontem, eu estava fora de mim não por duas ou três doses de whisky, eu não costumo ficar bêbado com algumas doses de whisky, na minha profissão eu tenho que saber beber por obrigação – Eles dão risada – Mas ontem eu estava mal por ver minha noiva transando com outro cara, há uma semana atrás, o Miguel me disse que tinha chamado uma prostituta, você chegou e eu tinha que acreditar que podia levar qualquer mulher para cama, sem pensar duas vezes e te ataquei, estávamos juntos há 4 anos e ela não viu quando eu peguei eles dois juntos na sala – Dan respira fundo e passa as mãos pelo rosto:
– Desculpas será que ameniza o que te fiz ontem?
Anne estava se aproximando dele para acariciar seu rosto, quando tocou a campainha. Ela pega a bolsa e segue para porta:
- Deixa eu pegar a nossa pizza, um minuto – Dan levanta:
- Eu pego e pago - E foi para porta. Anne tenta impedir:
- Não precisa, eu te convidei, eu pedi sem ao menos falar com você... Eu pago, não se preocupa com isso, deixa de ser formal – Ela abre a bolsa e ele segura a mão dela:
- Faço questão Anne, você já esta dando a casa, a companhia, e... Bom você já esta sendo uma boa pessoa. – Comentou ele.
- Esse “e” e os três pontinhos ficam para mais tarde doutor – Eles trocaram olhares e ele foi pegar a pizza.
Dan se encaminhou para a porta e um rapaz de costas para a ele começa a falar sem olhar para quem estava a sua frente:
- Anne se você queria me ver, era melhor te me dito, não precisava pedir a pizza, além disso eu também quero voltar com você e... – O rapaz fica serio olhando para Dan que responde ainda mais serio:
- Acho que não entendi o que você disse? – Eles se olham.
Anne se aproxima e coloca a mão no ombro de Dan, o rapaz os observa e comenta:
- Desculpe, eu confundi a pessoa.
- Quanto ficou? – Pergunta Dan ainda.
- Nada, é cortesia da casa – Obrigada Anne.
- De nada, até mais – Anne pega a pizza e Dan a olha.
O rapaz vai embora ainda olhando para trás, enquanto Dan comenta:
- O que foi que eu perdi aqui nessa entrega, senhorita?
Ela deixa a pizza em cima da mesa da cozinha, e o olha:
- Ontem eu te disse que sabia o que era ser traída, pois então... – e suspira - Estávamos juntos há alguns meses e eu achava que tinha encontrado o homem legal para retomar a minha vida amorosa e numa noite queria fazer uma surpresa para ele e fui até a pizzaria da família dele, quando entrei no quarto do Nick, ele estava transando com uma garota que mora aqui perto e que vivia aqui comigo e lá na pizzaria com a gente.
- E como você, conseguiu superar? – Perguntou Dan interessado.
- Eu superei, porque não tinha amigos para me enviar garotos de programas - Eles começam a rir e Anne completa:
- Bom eu não tinha como mudar de casa, nos encontramos sempre e além disso o que eu podia fazer, ele já tinha me traído e bom a pizza da mãe dele é a melhor do mundo, ela é sempre um amor comigo e sempre condena o filho pelo o que ele me fez. - Ele sorri e Anne se aproxima dele:
- Já te disseram que você tem um sorriso lindo? - Ele fica surpreso definitivamente Anne era um mulher direta, que sabia o que queria, e ela queria ele, e ele também a queria. Mas ele não podia usar uma pessoa tão bacana, para satisfazer os seus desejos. Ele disfarça:
- Você sabe abrir esse vinho? - Ela ri
- Escorregadio doutor - ele olha para ela e sorri novamente.
- Não, isso foi uma das coisas que nunca consegui abrir, aliás eu nunca me dei bem com abridores de qualquer espécie, o pai da minha filha tentou me ajudar, mas não teve nenhum sucesso.
Dan ficou curioso, afinal de contas será que tinha algum ex nessa história que poderia se chatear e pergunta:
Dan diz - onde ele está? Anne diz - morto, morreu dois dias depois que a Bia nasceu, mas depois nós falamos disso, eu vou pegar o abridor e sai.
Dan respira aliviado, ele estava numa batalha interna, desejava Anne desde a noite anterior quando ela estava em sua casa, queria levá-la para a cama mais próxima e esquecer Mel naqueles braços e pernas, porém não podia usar ela assim, ela não merecia e certamente estava esperando um amor, um relacionamento serio e ele não queria nada mais que sexo e claro se vingar de Melanie, queria muito mostrar a ela que ele também podia encontrar uma outra pessoa e fazer ela se corroer de ciúmes. Vingança, essa era a única palavra que não saia da sua mente, além da cena de Anne dentro daquele vestido micro, enquanto se beijavam.
Estava atraído por Anne, claro estaria atraído por qualquer outra mulher, estava há meses sem sexo e Anne estava dando todas as indiretas e diretas que estava muito afim de não passar a noite sozinha.
Dan foi até a sala da pequena casa dela, era uma casa simples, alias devia ter metade, da metade de seu apartamento, mas era muito acolhedora. Sentou na sala, alias uma sala bem aconchegante e ficou pensando no que faria de sua vida agora sem Melanie. Tinha voltado seus planos para ela, e agora nada.
Anne interrompeu seu pensamento com o abridor na mão e sem o uniforme da loja e com um vestido tão minúsculo quando o da noite anterior. Ela só podia estar debochando da cara dele, esse vestido não era tão elegante como o outro, mas era mais provocativo. Ela mostra o abridor:
- Estou preparada para a aula professor – Ele sorri e ambos seguem para a cozinha juntos.
Melanie estava sentada na sala de seu apartamento, enquanto Érico se vestia em seu quarto, ela estava sentada pensando em Dan, era a primeira vez nestes quatro anos de relacionamento que ele não tinha pedido para voltarem, ele sempre pedia por mais uma chance e ela depois de fazer um pouco de cena voltava, afinal por mais que ela saísse com outros homens enquanto estava com ele e por mais que agora tivesse conseguido o alcançar seu objetivo, que era ter um caso com Erico o dono da maior empresa de advocacia do país, ela não podia negar que por Dan sentia algo especial, já por Erico era repulsa, isso sim era o que sentia daquele homem encima dela, porém ficaria grávida dele e pronto, tudo se resolveria, depois que ficasse grávida, terminaria com ele e voltaria aos braços de Dan. Erico resmunga:
- Estou indo, amanhã nos vemos aqui - Ela sorri e o beija:
- Até amanhã, meu amor – Ele a olha e da um tapa na bunda dela.
Ele sai e ela limpa a boca e pensa: preciso de um banho para tirar este cheiro de porco suado do meu corpo, velho nojento.
Dan tinha tirado o blazer e a gravata, tinha aberto os dois primeiros botões da camisa, estava bem à vontade na casa de Anne.
- Viu como é fácil, agora é sua vez Anne - Ela se coloca na frente.
Dan fica atrás e pega nas mãos dela e a ajuda abrir:
- Ta vendo é jeito e não força - Ele respira fundo depois de seus corpos se encontrarem de forma que ela podia sentir o membro dele, Dan estava excitado demais, alias quem não estaria, ela era linda e estava dando todas as indicações de que queria que ele levasse ela para qualquer lugar onde pudessem terminar o que começaram na noite passada, ele não levava uma mulher para a cama há alguns meses, Mel estava fazendo jogo duro desde que tinha começa a transar com Erico, agora sim ele entendia porque tantos “nãos”.
Anne se virou e Dan que estava apoiando seus braços para ajudá-la, agora apóia suas mãos na pia, Anne acaricia o rosto dele que fecha os olhos, ela sorri e sussurra:
- Já te disseram que você é do tipo de homem que faz uma mulher perder a cabeça? – Ele abre os olhos:
- Já te disseram o quanto é difícil resistir a você? – E eles se olham.
Ela fecha as portas e segue em direção onde estava Dan que sorri e comenta:
- Quem compra um livro com esse titulo “Mulheres que não foram feitas para Você”, isso não é serio, é? – pergunta ele com desdém.
- Sim, isso é serio, e provavelmente este livro não serve para você, mas tenho uma indicação perfeita - E pega um livro com o titulo “O Homem que perdi” e entrega para ele, que a olha serio:
- Esses livros vendem mesmo? Serio que compram isso? – reclama ele rindo, Anne começou a rir de ver a cara dele e comenta:
- Claro que é serio, alias esse sim é perfeito para a mulher que te traiu, agora devolve meu livro e para de ser implicante - Anne pega os livros das mãos dele - Como passou a noite doutor?
– Muito bem, foi tranqüilo, hoje não fui à empresa e isso me deixa mais tranqüilo, afinal cruzar com a Melanie e Erico pelos corredores é sempre garantia de lembranças desagradáveis. – Lamentou Dan.
Anne e Dan seguem até a recepção da livraria e Dan completa:
- Além disso, tinham alguns processos para concluir e acabei fazendo isso durante o dia, em casa. E você? Como passou? – pergunta ele curioso.
- Não fui atacada por nenhum cliente confuso, passei a noite bem, trabalhei bastante, enfim... Rotina de sempre. – comenta ela olhando para ele com cara de provocação, Dan a olha e proteste:
- Peraí, mas você estava com aquele vestido preto, que mais parecia uma camisola de dançarina de boate e... - Ambos começam a rir, Anne interrompe:
- Cara dançarina de boate, nossa como você é formal – e ri - Fica para uma pizza? Ele a olha surpreso:
- Bom eu... – Anne o interrompe:
- Eu já pedi Dan, e como moro aqui, te garanto que você nem vai precisar me levar para casa depois - Dan sorri:
- Tudo bem e como eu disse ontem, quero te pedir desculpas por ontem, eu estava fora de mim não por duas ou três doses de whisky, eu não costumo ficar bêbado com algumas doses de whisky, na minha profissão eu tenho que saber beber por obrigação – Eles dão risada – Mas ontem eu estava mal por ver minha noiva transando com outro cara, há uma semana atrás, o Miguel me disse que tinha chamado uma prostituta, você chegou e eu tinha que acreditar que podia levar qualquer mulher para cama, sem pensar duas vezes e te ataquei, estávamos juntos há 4 anos e ela não viu quando eu peguei eles dois juntos na sala – Dan respira fundo e passa as mãos pelo rosto:
– Desculpas será que ameniza o que te fiz ontem?
Anne estava se aproximando dele para acariciar seu rosto, quando tocou a campainha. Ela pega a bolsa e segue para porta:
- Deixa eu pegar a nossa pizza, um minuto – Dan levanta:
- Eu pego e pago - E foi para porta. Anne tenta impedir:
- Não precisa, eu te convidei, eu pedi sem ao menos falar com você... Eu pago, não se preocupa com isso, deixa de ser formal – Ela abre a bolsa e ele segura a mão dela:
- Faço questão Anne, você já esta dando a casa, a companhia, e... Bom você já esta sendo uma boa pessoa. – Comentou ele.
- Esse “e” e os três pontinhos ficam para mais tarde doutor – Eles trocaram olhares e ele foi pegar a pizza.
Dan se encaminhou para a porta e um rapaz de costas para a ele começa a falar sem olhar para quem estava a sua frente:
- Anne se você queria me ver, era melhor te me dito, não precisava pedir a pizza, além disso eu também quero voltar com você e... – O rapaz fica serio olhando para Dan que responde ainda mais serio:
- Acho que não entendi o que você disse? – Eles se olham.
Anne se aproxima e coloca a mão no ombro de Dan, o rapaz os observa e comenta:
- Desculpe, eu confundi a pessoa.
- Quanto ficou? – Pergunta Dan ainda.
- Nada, é cortesia da casa – Obrigada Anne.
- De nada, até mais – Anne pega a pizza e Dan a olha.
O rapaz vai embora ainda olhando para trás, enquanto Dan comenta:
- O que foi que eu perdi aqui nessa entrega, senhorita?
Ela deixa a pizza em cima da mesa da cozinha, e o olha:
- Ontem eu te disse que sabia o que era ser traída, pois então... – e suspira - Estávamos juntos há alguns meses e eu achava que tinha encontrado o homem legal para retomar a minha vida amorosa e numa noite queria fazer uma surpresa para ele e fui até a pizzaria da família dele, quando entrei no quarto do Nick, ele estava transando com uma garota que mora aqui perto e que vivia aqui comigo e lá na pizzaria com a gente.
- E como você, conseguiu superar? – Perguntou Dan interessado.
- Eu superei, porque não tinha amigos para me enviar garotos de programas - Eles começam a rir e Anne completa:
- Bom eu não tinha como mudar de casa, nos encontramos sempre e além disso o que eu podia fazer, ele já tinha me traído e bom a pizza da mãe dele é a melhor do mundo, ela é sempre um amor comigo e sempre condena o filho pelo o que ele me fez. - Ele sorri e Anne se aproxima dele:
- Já te disseram que você tem um sorriso lindo? - Ele fica surpreso definitivamente Anne era um mulher direta, que sabia o que queria, e ela queria ele, e ele também a queria. Mas ele não podia usar uma pessoa tão bacana, para satisfazer os seus desejos. Ele disfarça:
- Você sabe abrir esse vinho? - Ela ri
- Escorregadio doutor - ele olha para ela e sorri novamente.
- Não, isso foi uma das coisas que nunca consegui abrir, aliás eu nunca me dei bem com abridores de qualquer espécie, o pai da minha filha tentou me ajudar, mas não teve nenhum sucesso.
Dan ficou curioso, afinal de contas será que tinha algum ex nessa história que poderia se chatear e pergunta:
Dan diz - onde ele está? Anne diz - morto, morreu dois dias depois que a Bia nasceu, mas depois nós falamos disso, eu vou pegar o abridor e sai.
Dan respira aliviado, ele estava numa batalha interna, desejava Anne desde a noite anterior quando ela estava em sua casa, queria levá-la para a cama mais próxima e esquecer Mel naqueles braços e pernas, porém não podia usar ela assim, ela não merecia e certamente estava esperando um amor, um relacionamento serio e ele não queria nada mais que sexo e claro se vingar de Melanie, queria muito mostrar a ela que ele também podia encontrar uma outra pessoa e fazer ela se corroer de ciúmes. Vingança, essa era a única palavra que não saia da sua mente, além da cena de Anne dentro daquele vestido micro, enquanto se beijavam.
Estava atraído por Anne, claro estaria atraído por qualquer outra mulher, estava há meses sem sexo e Anne estava dando todas as indiretas e diretas que estava muito afim de não passar a noite sozinha.
Dan foi até a sala da pequena casa dela, era uma casa simples, alias devia ter metade, da metade de seu apartamento, mas era muito acolhedora. Sentou na sala, alias uma sala bem aconchegante e ficou pensando no que faria de sua vida agora sem Melanie. Tinha voltado seus planos para ela, e agora nada.
Anne interrompeu seu pensamento com o abridor na mão e sem o uniforme da loja e com um vestido tão minúsculo quando o da noite anterior. Ela só podia estar debochando da cara dele, esse vestido não era tão elegante como o outro, mas era mais provocativo. Ela mostra o abridor:
- Estou preparada para a aula professor – Ele sorri e ambos seguem para a cozinha juntos.
Melanie estava sentada na sala de seu apartamento, enquanto Érico se vestia em seu quarto, ela estava sentada pensando em Dan, era a primeira vez nestes quatro anos de relacionamento que ele não tinha pedido para voltarem, ele sempre pedia por mais uma chance e ela depois de fazer um pouco de cena voltava, afinal por mais que ela saísse com outros homens enquanto estava com ele e por mais que agora tivesse conseguido o alcançar seu objetivo, que era ter um caso com Erico o dono da maior empresa de advocacia do país, ela não podia negar que por Dan sentia algo especial, já por Erico era repulsa, isso sim era o que sentia daquele homem encima dela, porém ficaria grávida dele e pronto, tudo se resolveria, depois que ficasse grávida, terminaria com ele e voltaria aos braços de Dan. Erico resmunga:
- Estou indo, amanhã nos vemos aqui - Ela sorri e o beija:
- Até amanhã, meu amor – Ele a olha e da um tapa na bunda dela.
Ele sai e ela limpa a boca e pensa: preciso de um banho para tirar este cheiro de porco suado do meu corpo, velho nojento.
Dan tinha tirado o blazer e a gravata, tinha aberto os dois primeiros botões da camisa, estava bem à vontade na casa de Anne.
- Viu como é fácil, agora é sua vez Anne - Ela se coloca na frente.
Dan fica atrás e pega nas mãos dela e a ajuda abrir:
- Ta vendo é jeito e não força - Ele respira fundo depois de seus corpos se encontrarem de forma que ela podia sentir o membro dele, Dan estava excitado demais, alias quem não estaria, ela era linda e estava dando todas as indicações de que queria que ele levasse ela para qualquer lugar onde pudessem terminar o que começaram na noite passada, ele não levava uma mulher para a cama há alguns meses, Mel estava fazendo jogo duro desde que tinha começa a transar com Erico, agora sim ele entendia porque tantos “nãos”.
Anne se virou e Dan que estava apoiando seus braços para ajudá-la, agora apóia suas mãos na pia, Anne acaricia o rosto dele que fecha os olhos, ela sorri e sussurra:
- Já te disseram que você é do tipo de homem que faz uma mulher perder a cabeça? – Ele abre os olhos:
- Já te disseram o quanto é difícil resistir a você? – E eles se olham.
domingo, 20 de junho de 2010
Capitulo 8 - Desculpas e Explicações
Anne e Daniel ficam se olham, estavam pensando no mesmo, sair daquele lugar o mais rápido possível, para resolver uma outra pendência entre eles que tinha ficado pela metade, ele sorri para ela e agradece:
- Obrigado pelo elogio, apesar de tudo e da forma como estou você ainda me acha interessante – Anne estava olhando para ele ainda fica mais seria:
- Você que é tão interessante, não tem como tirar a gente daqui? - E ri e ambos se olham novamente e Dan suspira:
- Bem que eu queria, mas não posso fazer muita coisa, além disso devem estar vindo tirar a gente daqui logo, pode ficar tranquila que não saio daqui sem você – promete Dan depois de trocarem um sorriso.
Miguel entra na sala do delegado acompanhado por Lívia:
- Delegado qual é a acusação? Porque está preso? – O delegado reconhece Miguel e Lívia e pede para que ambos sentem e explica:
- Miguel eu nem reconheci o doutor Mayer, estava descabelado, sem camisa e descalço e, além disso, bêbado, coloquei ele e a garota lá porque não paravam de discutir e falar ao mesmo tempo; Os deixei lá para que ficassem mais calmos até eu conseguir entender o que aconteceu mesmo com eles e como as duas celas daqui estão vazias porque acabamos de transferir os presos que estavam nela, eles ficaram lá sozinhos. - Miguel e Lívia se olham e Lívia pergunta afobada:
- Mas afinal de contas o que eles fizeram, ou o que ele fez? – O delegado rindo começa a explicar a história:
- De acordo com o que eles me disseram agora pouco quando fui até a cela deles, o Daniel confundiu a moça com uma garota de programa, ela saiu correndo, ele quis pedir desculpas, ela pisou no pé dele, enfim... Uma serie de desencontros e vieram parar aqui. Mas já liberei os dois e não fiz nenhum procedimento formal, pois ela não quis e muito menos ele. Vou pedir para buscarem os dois – Ele levanta e Lívia o chama:
– Delegado estas coisas são dele, para vestir, pois como o senhor mesmo disse ele está descalço – Um policial pega a bolsa e leva para a cela.
Daniel e Anne saem conversando, Miguel vem ao encontro deles acompanhado de Lívia:
- Caramba Dan, o que foi que você fez? – Lívia se aproxima:
- Peraí... você não é lá da livraria? - Dan e Anne apenas se olham.
Dan veste a camiseta que tinham trazido, um chinelo e uma blusa de frio.
Anne sorri e se aproxima de Lívia:
– Sim, ta vendo Dan só você não me reconheceu – Ele ri.
- É parece que o problema é mesmo comigo Anne. – Ela sorri.
Lívia e Miguel se olham e ela sussurra para Miguel:
- Dan? Nossa que íntimos eles ficarão em tão pouco tempo, para quem estava discutindo, ou melhor para quem estava aos berros há minutos atrás, tomara que a coisa siga por esse caminho - e sorri. Dan suspira ao perceber o comentário de seus amigos e segura Anne pelo braço:
- Temos que ir até aquela sala assinar alguns papeis, somente coisa informal, acredito que não te trará nenhum problema a nenhum dos dois – Ele sai na frente, Anne o acompanha.
Paula chega com dona Malena e logo recebem a mesma informação que Lívia e Miguel. Logos os quatro Miguel, Lívia, Malena e Paula esperam por Anne e Dan do lado de fora, enquanto conversavam e riam da situação.
Dan e Anne saem conversando e ele tira a blusa:
- Toma - Ele a mede dos pés a cabeça - Você está quase nua,
- Não precisa Dan – responde ela sorrindo - Eu... já vou... - Ele segura a mão dela e entrega a blusa:
- Acho melhor colocar isso, se não quiser que alguém mais te confunda e te ataque esta noite... ou então pode ficar doente – Conclui ele com uma voz mais autoritária.
Ela pega a blusa das mãos dele e agradece. Eles trocam olhares enquanto ela veste a blusa. Anne na verdade era tão menor que ele, que a blusa mais perecia um vestido.
Anne não podia negar que estava adorando sentir o perfume de Dan naquela blusa, ela fecha os olhos e inspira aquele aroma, ele tinha um perfume tão delicioso, adoraria sentir o perfume dele em seu corpo, adoraria sentir aqueles braços em volta de seu corpo... Os pensamentos dela são interrompidos por uma risada, Dan ria enquanto olha ela de olhos fechados:
- O que foi? Porque você está assim? Está tudo bem? – Anne o olha:
- Por quê? Estou diferente? – Perguntou ela depois de perceber o mico que estava pagando.
Dan segue com ela em direção a saída e pergunta novamente:
- Porque o riso? - E pare e fica olhando para ela, que fica seria:
- Para de me olhar assim, eu estava rindo, porque... porque... porque eu nunca tive uma noite tão maluca e pra quem queria arrancar minha roupa há minutos atrás, você está muito protetor, não acha? – Ela o olha e ambos ainda seguem parados.
Eles começam a rir, enquanto saem da delegacia, Dan ainda tentava se explicar, já tinha tomado café antes de sair e já estava bem melhor:
- Eu te disse tanta besteira, nossa eu coloquei sua mão no meu... - Ele coloca as duas mãos no rosto – Eu nem sei como olhar para você, Anne me perdoa? - Ela pensa que se ele soubesse o quanto ela o deseja, quem teria que se desculpas seria e sorri:
- Dan eu não sou uma criança, sou uma mulher adulta, de um certo modo eu também quis que a situação chegasse a aquele ponto, eu poderia ter dito algo antes, ter feito alguma coisa realmente para que a situação não chegasse aquele ponto, mas enfim... nos dois estávamos errados e ambos aproveitaram da situação – E eles se olham e saem juntos.
O quarteto que os aguardava do lado de fora ficam surpresos ao ver ambos saírem rindo e demorarem tanto com a conversa, dona Malena comenta:.
- Parece que está tudo bien, vamos llamar por ellos? - Lívia concorda com ela e também comenta:
- É parece mesmo, vamos chamar por eles - Ei! Vocês dois!!! Estamos aqui - E acena para eles.
Anne e Daniel seguem em direção aos outros que esperavam, Anne faz as apresentações e Daniel conclui. Anne e Dan se olham:
- Obrigada pela blusa e desculpe por toda a confusão, amanhã passo na empresa para te devolver - E aponta para a blusa.
- Não precisa, eu passo na livraria assim que sair da empresa, acho que te devo desculpas de uma forma mais calma e sem estar cheirando bebida - Comenta ele
- Então nos vemos... Amanhã - E sai, acompanhada por dona Malena e Paula, enquanto explicava o acontecido, Dan observava ela partir e ouviu de novo Anne dizer ”agora sim, perco a guarda da minha filha”.
Miguel rindo se aproxima de Dan:
- Quer um babador? - Dan o olha:
- Claro que não, a pobre moça quase foi atacada por mim e você acha que eu estava inventando uma desculpa para vê-la amanhã? – Dan os olha e Lívia e Miguel que já estavam no carro com ele olham com cara de deboche, e Dan comenta:
- Olha na verdade eu quero mesmo falar com ela, mas... - Miguel e Lívia começam a rir e debochar da cara dele, insinuando que ele e Anne queriam terminar o que começaram esta noite. Dan tenta se explicar, enquanto acusa Miguel de ser o culpado por toda confusão, Miguel se defende dizendo que ele não deu bebida a ninguém, assim os três seguiram para casa.
No dia seguinte, Anne estava terminando de atender o último cliente e sorriu para Dan que a observava de longe, assim que o ultimo cliente saiu e ela fechou a livraria, Dan se aproximou e Anne sorriu:
-E então doutor, eu terei que usar um escudo esta noite? – Ele sorri:
- Se você tiver usando um vestido como aquele não posso me responsabilizar pelos meus atos; Bêbado ou não eu sou um homem que gosta muito de mulher – E a mede dos pés a cabeça. Ela engoliu seco, essa noite certamente seria longa e ela estava cutucando “um tigre” com sua pequena e frágil varinha.
- Obrigado pelo elogio, apesar de tudo e da forma como estou você ainda me acha interessante – Anne estava olhando para ele ainda fica mais seria:
- Você que é tão interessante, não tem como tirar a gente daqui? - E ri e ambos se olham novamente e Dan suspira:
- Bem que eu queria, mas não posso fazer muita coisa, além disso devem estar vindo tirar a gente daqui logo, pode ficar tranquila que não saio daqui sem você – promete Dan depois de trocarem um sorriso.
Miguel entra na sala do delegado acompanhado por Lívia:
- Delegado qual é a acusação? Porque está preso? – O delegado reconhece Miguel e Lívia e pede para que ambos sentem e explica:
- Miguel eu nem reconheci o doutor Mayer, estava descabelado, sem camisa e descalço e, além disso, bêbado, coloquei ele e a garota lá porque não paravam de discutir e falar ao mesmo tempo; Os deixei lá para que ficassem mais calmos até eu conseguir entender o que aconteceu mesmo com eles e como as duas celas daqui estão vazias porque acabamos de transferir os presos que estavam nela, eles ficaram lá sozinhos. - Miguel e Lívia se olham e Lívia pergunta afobada:
- Mas afinal de contas o que eles fizeram, ou o que ele fez? – O delegado rindo começa a explicar a história:
- De acordo com o que eles me disseram agora pouco quando fui até a cela deles, o Daniel confundiu a moça com uma garota de programa, ela saiu correndo, ele quis pedir desculpas, ela pisou no pé dele, enfim... Uma serie de desencontros e vieram parar aqui. Mas já liberei os dois e não fiz nenhum procedimento formal, pois ela não quis e muito menos ele. Vou pedir para buscarem os dois – Ele levanta e Lívia o chama:
– Delegado estas coisas são dele, para vestir, pois como o senhor mesmo disse ele está descalço – Um policial pega a bolsa e leva para a cela.
Daniel e Anne saem conversando, Miguel vem ao encontro deles acompanhado de Lívia:
- Caramba Dan, o que foi que você fez? – Lívia se aproxima:
- Peraí... você não é lá da livraria? - Dan e Anne apenas se olham.
Dan veste a camiseta que tinham trazido, um chinelo e uma blusa de frio.
Anne sorri e se aproxima de Lívia:
– Sim, ta vendo Dan só você não me reconheceu – Ele ri.
- É parece que o problema é mesmo comigo Anne. – Ela sorri.
Lívia e Miguel se olham e ela sussurra para Miguel:
- Dan? Nossa que íntimos eles ficarão em tão pouco tempo, para quem estava discutindo, ou melhor para quem estava aos berros há minutos atrás, tomara que a coisa siga por esse caminho - e sorri. Dan suspira ao perceber o comentário de seus amigos e segura Anne pelo braço:
- Temos que ir até aquela sala assinar alguns papeis, somente coisa informal, acredito que não te trará nenhum problema a nenhum dos dois – Ele sai na frente, Anne o acompanha.
Paula chega com dona Malena e logo recebem a mesma informação que Lívia e Miguel. Logos os quatro Miguel, Lívia, Malena e Paula esperam por Anne e Dan do lado de fora, enquanto conversavam e riam da situação.
Dan e Anne saem conversando e ele tira a blusa:
- Toma - Ele a mede dos pés a cabeça - Você está quase nua,
- Não precisa Dan – responde ela sorrindo - Eu... já vou... - Ele segura a mão dela e entrega a blusa:
- Acho melhor colocar isso, se não quiser que alguém mais te confunda e te ataque esta noite... ou então pode ficar doente – Conclui ele com uma voz mais autoritária.
Ela pega a blusa das mãos dele e agradece. Eles trocam olhares enquanto ela veste a blusa. Anne na verdade era tão menor que ele, que a blusa mais perecia um vestido.
Anne não podia negar que estava adorando sentir o perfume de Dan naquela blusa, ela fecha os olhos e inspira aquele aroma, ele tinha um perfume tão delicioso, adoraria sentir o perfume dele em seu corpo, adoraria sentir aqueles braços em volta de seu corpo... Os pensamentos dela são interrompidos por uma risada, Dan ria enquanto olha ela de olhos fechados:
- O que foi? Porque você está assim? Está tudo bem? – Anne o olha:
- Por quê? Estou diferente? – Perguntou ela depois de perceber o mico que estava pagando.
Dan segue com ela em direção a saída e pergunta novamente:
- Porque o riso? - E pare e fica olhando para ela, que fica seria:
- Para de me olhar assim, eu estava rindo, porque... porque... porque eu nunca tive uma noite tão maluca e pra quem queria arrancar minha roupa há minutos atrás, você está muito protetor, não acha? – Ela o olha e ambos ainda seguem parados.
Eles começam a rir, enquanto saem da delegacia, Dan ainda tentava se explicar, já tinha tomado café antes de sair e já estava bem melhor:
- Eu te disse tanta besteira, nossa eu coloquei sua mão no meu... - Ele coloca as duas mãos no rosto – Eu nem sei como olhar para você, Anne me perdoa? - Ela pensa que se ele soubesse o quanto ela o deseja, quem teria que se desculpas seria e sorri:
- Dan eu não sou uma criança, sou uma mulher adulta, de um certo modo eu também quis que a situação chegasse a aquele ponto, eu poderia ter dito algo antes, ter feito alguma coisa realmente para que a situação não chegasse aquele ponto, mas enfim... nos dois estávamos errados e ambos aproveitaram da situação – E eles se olham e saem juntos.
O quarteto que os aguardava do lado de fora ficam surpresos ao ver ambos saírem rindo e demorarem tanto com a conversa, dona Malena comenta:.
- Parece que está tudo bien, vamos llamar por ellos? - Lívia concorda com ela e também comenta:
- É parece mesmo, vamos chamar por eles - Ei! Vocês dois!!! Estamos aqui - E acena para eles.
Anne e Daniel seguem em direção aos outros que esperavam, Anne faz as apresentações e Daniel conclui. Anne e Dan se olham:
- Obrigada pela blusa e desculpe por toda a confusão, amanhã passo na empresa para te devolver - E aponta para a blusa.
- Não precisa, eu passo na livraria assim que sair da empresa, acho que te devo desculpas de uma forma mais calma e sem estar cheirando bebida - Comenta ele
- Então nos vemos... Amanhã - E sai, acompanhada por dona Malena e Paula, enquanto explicava o acontecido, Dan observava ela partir e ouviu de novo Anne dizer ”agora sim, perco a guarda da minha filha”.
Miguel rindo se aproxima de Dan:
- Quer um babador? - Dan o olha:
- Claro que não, a pobre moça quase foi atacada por mim e você acha que eu estava inventando uma desculpa para vê-la amanhã? – Dan os olha e Lívia e Miguel que já estavam no carro com ele olham com cara de deboche, e Dan comenta:
- Olha na verdade eu quero mesmo falar com ela, mas... - Miguel e Lívia começam a rir e debochar da cara dele, insinuando que ele e Anne queriam terminar o que começaram esta noite. Dan tenta se explicar, enquanto acusa Miguel de ser o culpado por toda confusão, Miguel se defende dizendo que ele não deu bebida a ninguém, assim os três seguiram para casa.
No dia seguinte, Anne estava terminando de atender o último cliente e sorriu para Dan que a observava de longe, assim que o ultimo cliente saiu e ela fechou a livraria, Dan se aproximou e Anne sorriu:
-E então doutor, eu terei que usar um escudo esta noite? – Ele sorri:
- Se você tiver usando um vestido como aquele não posso me responsabilizar pelos meus atos; Bêbado ou não eu sou um homem que gosta muito de mulher – E a mede dos pés a cabeça. Ela engoliu seco, essa noite certamente seria longa e ela estava cutucando “um tigre” com sua pequena e frágil varinha.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Capitulo - 7 - Apresentações
Eu não perdi somente minha noiva, perdi a ilusão de casar, ter filhos e todos os sonhos que queria realizar ao lado dela. Essa foi à frase que Anne ouviu Dan resmungando enquanto estava sentado no chão da sela.
Os policiais arrancam Daniel de perto de Anne e levam os dois para a delegacia, enquanto ambos tentavam explicar a situação, porém sem nenhum sucesso. Lívia ligou minutos depois na portaria para saber se estava sonhando ou tinha ouvido Dan no meio dos gritos. Deco conta o que houve e ela se encaminha junto de Miguel para delegacia.
Na delegacia Dan e Anne não paravam de discutir com o delegado que já tinha pedido calma a eles por diversas vezes até gritar:
- Fiquem calmos... E então? Não pagou a prostituta por quê? - Anne e Dan gritam juntos:
- Que? Ela não é..., - Eu não sou... - O Delegado interrompe eles:
- Escuta aqui, o que houve, ele não te pagou? Você queria roubar o cliente? O que houve? Anne responde toda ofendida:
- Não sou garota de programa, não da para perceber? - Dan ri:
-É parece mesmo que ninguém acredita em você – e segue rindo, Anne o empurra e eles começam a falar juntos novamente.
O delegado já sem paciência faz sinal para dois policiais e em seguida pede pela última vez:
- Um de cada vez, por favor gente – O delegado pede. Dan tenta se explicar, enquanto Anne suspirava nervosa:
- Ela foi a minha casa entregar... - o delegado interrompe:
- Você está bêbado? - Dan fica sério e Anne só pensava em ir embora e pergunta já sem paciência:
- Eu quero ir embora, só isso eu... O delegado questiona: - Você usou drogas moça? – Anne assustada responde:
- Que? Claro que não? Olha eu trabalho e fui entregar - O delegado a mede dos pés a cabeça:
– Sei bem o que mulheres com um vestido como esse entregam a essa hora da noite moça - Anne se descontrola já não agüentava mais ser confundida com prostituta e grita:
- Está louco? Mas que tipo de policial é você hein? Dan ri:
- Ela é meio bravinha mesmo, ela pisou no meu dedo com essa arma branca que carrega nos pés está doendo até agora, ela é meio bravinha viu, mas é linda e tem um perfume que... eu disse a ela que com esse vestido fica difícil de resistir e que ninguém acreditaria nela e... - Anne o interrompe e começa a bater nele e o delegado já sem paciência nenhuma:
- Que saber prende os dois ali nas celas vazias e pega o documento deles para sabermos para quem ligar, tira eles daqui agora, não agüento mais estes gritos e este cheiro de bebida, pode levar agora - Anne e Dan seguem gritando que não podem ser presos e falando ao mesmo tempo... O delegado comenta com o outro policial:
- É sempre assim, os playboys não pagam o programa e elas ficam histéricas e acaba nisso, agora me dá os documentos de ambos - O policial avisa que o homem esta sem documento, porém a mulher tem documento e entrega a ele.
Minutos depois Lívia e Miguel estavam chegando à delegacia e Lívia acusa Miguel pelo que houve:
- Ta vendo a confusão na qual você meteu o Dan? Ainda bem que o Deco foi esperto ao pegar o endereço e informar quem era o Dan – Miguel a olha e responde:
- Como eu podia imaginar que ele ia confundir uma sei lá quem, com uma prostituta e sair agarrando a moça, eu não dei bebida a ele?
- Claro que não Miguel, mas... – Lívia o olha e pergunta surpresa:
- Aquela ali não é a moça da livraria? – Miguel observa uma moça que se aproximava do balcão de informações, Paula reclama com sua tia:
- Eu sabia que não ia dar certo tia, tinha chance de dar certo? Não, claro que não... vamos ver aqui no balcão o que houve com eles tia Malena – Malena olha para Paula e com um sotaque muito carregado no espanhol, ou melhor no portunhol questiona:
- Como puedo saber que pasó com eles, aliás quien podria imaginar que vocês dos estaban haciendo nestas cabeças? Como tú apóia a idéia da Anne? - Paula suspira balançando a cabeça:
- Tia, o queria que eu fizesse, ela é assim, quando resolve fazer uma coisa, ninguém impede, prova disso é a filha que ela tem - Malena olha para a Paula e ambas seguem para o balcão para se informar.
Dan estava numa cela de frente para Anne que estava de costa para ele, Dan a olha:
- Ei, psiu? Ei, moça da arma branca, to te chamando, olha aqui! – ela o olha e ainda nervosa responde:
- Não fala comigo, nunca fui presa... era só o que me faltava, agora sim perco a guarda da minha filha – ele a olha surpreso:
- Você tem uma filha? Nossa... Mas para de reclamar vai, olha a sua roupa, vê se isso é roupa de uma mulher, ou melhor, de uma mãe entregar livros numa hora dessas da noite? E ainda por cima na casa de um homem solteiro e bêbado - Quando Anne o ia xingar, Dan sorri. Ao ver aquele sorriso ela perde sua fortaleza:
- Os dois estão errados, eu realmente não estou com uma roupa muito comportada, mas você também poderia ter esperado antes de sair me agarrando, ele consente e segundos depois desabafa:
- De acordo com você, me desculpa eu nem sei como te encarar, mas eu estava esperando uma garota de programe você apareceu bem na hora, mas você é muito bonita qualquer homem no meu lugar teria ficado alucinado ao te ver assim, coloque-se no meu lugar - ela sorri e comenta:
- Tudo bem somente quero sair daqui - ela vira de costa para ele e fica encostada na grade. Ele faz o mesmo, mas acaba perdendo o equilíbrio ao tentar olha o dedo machucado e quase cai, ela começa a rir:
- Anne Marie Cedranni, prazer – e se vira, ele estava apoiado na grade e quando ia se apresentar:
- Dan... Ela completa:
- Daniel Mayer, advogado e está sem namorada há uma semana e sem transar com ela está há quatro meses, correto? - Ele a olha:
- Sim e você é da livraria, fica no caixa correto? Apesar de ir sempre nunca reparo nas pessoas, alias fora do escritório sempre sou assim – Anne o olha de novo e comenta:
- Sim, percebi isso hoje, se tivesse me reconhecido não estaríamos aqui agora, quanto a sua ex tudo bem, não se preocupe isso morre aqui, está desculpado e acredite em mim quando te digo que sei o que é ser traída
– Eles se olharam, Dan pensou que realmente tinha contado tudo aquilo a ela, ou ela tinha descoberto por outros meios. Ela pergunta interessada:
- E o dedo melhorou? - Ela pergunta curiosa:
– Não, ainda dói, mas vai ficar bem tenho dores piores no momento, eu não perdi somente minha noiva, perdi a ilusão de casar e ter filhos, enfim todos os sonhos que tinha ao lado dela, ai bebi demais hoje e acabei causando toda a confusão, você já foi traída? - Anne suspira e olha para ele:
- Sim já fui, mas sou uma mulher feita e isso não me abate mais, acho que sou uma mulher desejável, então eu parto para outra - e sorri insinuante, sim ela estava presa e não tinha nenhum avanço no quesito “recuperar a guarda da filha” mas isso não tinha a nada a ver com seu desejo por Dan, afinal ele ainda seguia sem camiseta e divinamente lindo e infelizmente naquele momento o seu desejo não diminuia, era estranho mas depois do que passou com ele... Dan pensa em sua cabeça que doia e em outra parte do corpo que também doia de tanto desejo, que realmente ela era muito, mas muito desejável. Ela observa o rosto dele e o chama:
- Ei, não fica assim vai, você lindo desse jeito basta estalar os dedos que deve ter uma fila esperando pela chance de ficar com você. Ele sorri e ela pensa que ela estaria nessa fila com certeza, alias era dela o primeiro lugar.
Gostaria de dedicar esse capitulo a minhas amigas: Cah, Ci e Nathy. Que me deram uma força
para seguir postando aqui minha "estorinha".
Obrigada meninas nem imaginam como isso foi importante.
beijos
Marye
Os policiais arrancam Daniel de perto de Anne e levam os dois para a delegacia, enquanto ambos tentavam explicar a situação, porém sem nenhum sucesso. Lívia ligou minutos depois na portaria para saber se estava sonhando ou tinha ouvido Dan no meio dos gritos. Deco conta o que houve e ela se encaminha junto de Miguel para delegacia.
Na delegacia Dan e Anne não paravam de discutir com o delegado que já tinha pedido calma a eles por diversas vezes até gritar:
- Fiquem calmos... E então? Não pagou a prostituta por quê? - Anne e Dan gritam juntos:
- Que? Ela não é..., - Eu não sou... - O Delegado interrompe eles:
- Escuta aqui, o que houve, ele não te pagou? Você queria roubar o cliente? O que houve? Anne responde toda ofendida:
- Não sou garota de programa, não da para perceber? - Dan ri:
-É parece mesmo que ninguém acredita em você – e segue rindo, Anne o empurra e eles começam a falar juntos novamente.
O delegado já sem paciência faz sinal para dois policiais e em seguida pede pela última vez:
- Um de cada vez, por favor gente – O delegado pede. Dan tenta se explicar, enquanto Anne suspirava nervosa:
- Ela foi a minha casa entregar... - o delegado interrompe:
- Você está bêbado? - Dan fica sério e Anne só pensava em ir embora e pergunta já sem paciência:
- Eu quero ir embora, só isso eu... O delegado questiona: - Você usou drogas moça? – Anne assustada responde:
- Que? Claro que não? Olha eu trabalho e fui entregar - O delegado a mede dos pés a cabeça:
– Sei bem o que mulheres com um vestido como esse entregam a essa hora da noite moça - Anne se descontrola já não agüentava mais ser confundida com prostituta e grita:
- Está louco? Mas que tipo de policial é você hein? Dan ri:
- Ela é meio bravinha mesmo, ela pisou no meu dedo com essa arma branca que carrega nos pés está doendo até agora, ela é meio bravinha viu, mas é linda e tem um perfume que... eu disse a ela que com esse vestido fica difícil de resistir e que ninguém acreditaria nela e... - Anne o interrompe e começa a bater nele e o delegado já sem paciência nenhuma:
- Que saber prende os dois ali nas celas vazias e pega o documento deles para sabermos para quem ligar, tira eles daqui agora, não agüento mais estes gritos e este cheiro de bebida, pode levar agora - Anne e Dan seguem gritando que não podem ser presos e falando ao mesmo tempo... O delegado comenta com o outro policial:
- É sempre assim, os playboys não pagam o programa e elas ficam histéricas e acaba nisso, agora me dá os documentos de ambos - O policial avisa que o homem esta sem documento, porém a mulher tem documento e entrega a ele.
Minutos depois Lívia e Miguel estavam chegando à delegacia e Lívia acusa Miguel pelo que houve:
- Ta vendo a confusão na qual você meteu o Dan? Ainda bem que o Deco foi esperto ao pegar o endereço e informar quem era o Dan – Miguel a olha e responde:
- Como eu podia imaginar que ele ia confundir uma sei lá quem, com uma prostituta e sair agarrando a moça, eu não dei bebida a ele?
- Claro que não Miguel, mas... – Lívia o olha e pergunta surpresa:
- Aquela ali não é a moça da livraria? – Miguel observa uma moça que se aproximava do balcão de informações, Paula reclama com sua tia:
- Eu sabia que não ia dar certo tia, tinha chance de dar certo? Não, claro que não... vamos ver aqui no balcão o que houve com eles tia Malena – Malena olha para Paula e com um sotaque muito carregado no espanhol, ou melhor no portunhol questiona:
- Como puedo saber que pasó com eles, aliás quien podria imaginar que vocês dos estaban haciendo nestas cabeças? Como tú apóia a idéia da Anne? - Paula suspira balançando a cabeça:
- Tia, o queria que eu fizesse, ela é assim, quando resolve fazer uma coisa, ninguém impede, prova disso é a filha que ela tem - Malena olha para a Paula e ambas seguem para o balcão para se informar.
Dan estava numa cela de frente para Anne que estava de costa para ele, Dan a olha:
- Ei, psiu? Ei, moça da arma branca, to te chamando, olha aqui! – ela o olha e ainda nervosa responde:
- Não fala comigo, nunca fui presa... era só o que me faltava, agora sim perco a guarda da minha filha – ele a olha surpreso:
- Você tem uma filha? Nossa... Mas para de reclamar vai, olha a sua roupa, vê se isso é roupa de uma mulher, ou melhor, de uma mãe entregar livros numa hora dessas da noite? E ainda por cima na casa de um homem solteiro e bêbado - Quando Anne o ia xingar, Dan sorri. Ao ver aquele sorriso ela perde sua fortaleza:
- Os dois estão errados, eu realmente não estou com uma roupa muito comportada, mas você também poderia ter esperado antes de sair me agarrando, ele consente e segundos depois desabafa:
- De acordo com você, me desculpa eu nem sei como te encarar, mas eu estava esperando uma garota de programe você apareceu bem na hora, mas você é muito bonita qualquer homem no meu lugar teria ficado alucinado ao te ver assim, coloque-se no meu lugar - ela sorri e comenta:
- Tudo bem somente quero sair daqui - ela vira de costa para ele e fica encostada na grade. Ele faz o mesmo, mas acaba perdendo o equilíbrio ao tentar olha o dedo machucado e quase cai, ela começa a rir:
- Anne Marie Cedranni, prazer – e se vira, ele estava apoiado na grade e quando ia se apresentar:
- Dan... Ela completa:
- Daniel Mayer, advogado e está sem namorada há uma semana e sem transar com ela está há quatro meses, correto? - Ele a olha:
- Sim e você é da livraria, fica no caixa correto? Apesar de ir sempre nunca reparo nas pessoas, alias fora do escritório sempre sou assim – Anne o olha de novo e comenta:
- Sim, percebi isso hoje, se tivesse me reconhecido não estaríamos aqui agora, quanto a sua ex tudo bem, não se preocupe isso morre aqui, está desculpado e acredite em mim quando te digo que sei o que é ser traída
– Eles se olharam, Dan pensou que realmente tinha contado tudo aquilo a ela, ou ela tinha descoberto por outros meios. Ela pergunta interessada:
- E o dedo melhorou? - Ela pergunta curiosa:
– Não, ainda dói, mas vai ficar bem tenho dores piores no momento, eu não perdi somente minha noiva, perdi a ilusão de casar e ter filhos, enfim todos os sonhos que tinha ao lado dela, ai bebi demais hoje e acabei causando toda a confusão, você já foi traída? - Anne suspira e olha para ele:
- Sim já fui, mas sou uma mulher feita e isso não me abate mais, acho que sou uma mulher desejável, então eu parto para outra - e sorri insinuante, sim ela estava presa e não tinha nenhum avanço no quesito “recuperar a guarda da filha” mas isso não tinha a nada a ver com seu desejo por Dan, afinal ele ainda seguia sem camiseta e divinamente lindo e infelizmente naquele momento o seu desejo não diminuia, era estranho mas depois do que passou com ele... Dan pensa em sua cabeça que doia e em outra parte do corpo que também doia de tanto desejo, que realmente ela era muito, mas muito desejável. Ela observa o rosto dele e o chama:
- Ei, não fica assim vai, você lindo desse jeito basta estalar os dedos que deve ter uma fila esperando pela chance de ficar com você. Ele sorri e ela pensa que ela estaria nessa fila com certeza, alias era dela o primeiro lugar.
Gostaria de dedicar esse capitulo a minhas amigas: Cah, Ci e Nathy. Que me deram uma força
para seguir postando aqui minha "estorinha".
Obrigada meninas nem imaginam como isso foi importante.
beijos
Marye
segunda-feira, 15 de março de 2010
e agora posto mais ou não?
Postar ou não postar eis a questãooooo?
acho que não, acho que sim hahahaha
bom depois vejo obrigada de verdade
a quem leu e acompanhou e me deu força
obrigada assim que der volto buuuuuuaaaaaaaaaaaa
beijos
Marye
acho que não, acho que sim hahahaha
bom depois vejo obrigada de verdade
a quem leu e acompanhou e me deu força
obrigada assim que der volto buuuuuuaaaaaaaaaaaa
beijos
Marye
quarta-feira, 10 de março de 2010
Capitulo - 6 - Sweet Scape
Notas do Autor:
Anne estava finalmente se livraria dos braços de Dan (não que ela estivesse afim, mas as coisas tinha que ser ao seu tempo) porém quando finalmente ela pensou estar livre, braços gelados e bem mais sem graças estariam aguardando por ela...
Dan estava mais calmo e tenta tranqüilizar Deco que ainda segurava Anne e pedia a todo momento para Dan ficar calmo:
- Houve um engano Deco, essa moça não é prostituta, ela veio entregar um livro que pedi hoje a tarde – Dan lamentava e a deseja ao mesmo tempo.
- É isso mesmo, agora é só me liberar que vou sumir daqui de uma vez – Anne tentou desviar os olhares insistentes que Dan lançava em seu corpo.
- Ah! Seu Daniel, eu não podia imaginar, o seu Miguel me ligou dizendo que a moça era assim baixinha, e para ser sincero para o senhor eu nunca vi ninguém entregar livros assim com essa roupa, a essa hora da noite? Ambos olham para Anne que puxa o vestido para baixo e pergunta:
- Eu posso ir embora? – Ele a olha uma vez mais:
- Calma eu quero me desculpar, espera um pouco – ele olhou para o dedo do pé que estava vermelho e parecia inchado. Anne aproveitou esse descuido de Deco que também olhava o dedo de Dan e consegue correr para fora do prédio, Dan tenta correr atrás dela enquanto fala alto com Deco:
- Caramba Deco você é mole, como um ser pequeno como aquele conseguiu te enrolar – ele grita por Anne que acaba quebrando o salto da sandália e quase cai no chão.
- Doutor se ela conseguiu destruir o seu dedo, imagina comigo desse tamanho o que ela não faria. Dan sai correndo atrás de Anne e consegue pegar ela, ele tinha segurado Anne pela cintura para ela não cair e ambos ficam frente a frente e se olham, Anne desejava tanto Dan quanto temia sua reação, ele suspira e a segura firme em seus braços:
– Me perdoa eu nunca trataria uma mulher dessas forma se não fosse... eu sei diferenciar as coisas, só estou alterado mas sei...
– Não se preocupa eu também não podia ser tratada de outra forma com um vestido desse tamanho – e sorri.
Charlene aponta Dan e Anne para os policiais e conta que um homem estava abusando de uma mulher que estava muito assustada, ela vai embora enquanto os policiais seguem em direção ao prédio. Anne e Dan seguiam duelando, ela pedia para ele soltar sua cintura, enquanto ele tentava se explicar, alias nem ele sabia porque não soltava a pobre coitada.
Anne tinha sido a primeira mulher a despertar o interesse de Dan desde que ele tinha começado a namorar com Mel, ou melhor desde que ele tinha terminado com Mel. Já faziam alguns dias e não era por falta de interesse do sexo oposto, duas oi três advogadas da empresa já tinham combinado de sair com ele, de almoçarem juntos ou até mesmo jantar, porém Dan sempre desistia na hora e acabava saindo pelo tangente de todas os convites. Anne tinha sido chamado sua atenção desde a hora que abriu a porta e viu ela parada ali, com aquele vestido tão insinuante. Depois dos beijos que tinham troca então, ele realmente precisa transar logo com uma mulher e Anne parecia ser essa mulher, era bonita, tinha um lindo corpo e beijava muito bem.
Provavelmente desfrutariam de boas horas de sexo e isso era o que ele necessitava apenas isso. Anne olhava para ele e pensava que boas horas de sexo não fariam mal a ninguém, so precisava resolver o problema com sua filha e depois... quem sabe? E diz a ele mais calma:
- Eu já entendi, me solta você esta desculpado,
- tudo bem, mas não grita eu quero que você volte para minha casa, vamos conversar como adultos.
Ambos ouvem a sirene da policia e ficam sem reação quando o carro pare em cima de deles e ambos protestam juntos:
- Ahhhh! não, policia não,
- Ai minha carreira brilhante!
- Ai minha pequena filha!
Anne estava finalmente se livraria dos braços de Dan (não que ela estivesse afim, mas as coisas tinha que ser ao seu tempo) porém quando finalmente ela pensou estar livre, braços gelados e bem mais sem graças estariam aguardando por ela...
Dan estava mais calmo e tenta tranqüilizar Deco que ainda segurava Anne e pedia a todo momento para Dan ficar calmo:
- Houve um engano Deco, essa moça não é prostituta, ela veio entregar um livro que pedi hoje a tarde – Dan lamentava e a deseja ao mesmo tempo.
- É isso mesmo, agora é só me liberar que vou sumir daqui de uma vez – Anne tentou desviar os olhares insistentes que Dan lançava em seu corpo.
- Ah! Seu Daniel, eu não podia imaginar, o seu Miguel me ligou dizendo que a moça era assim baixinha, e para ser sincero para o senhor eu nunca vi ninguém entregar livros assim com essa roupa, a essa hora da noite? Ambos olham para Anne que puxa o vestido para baixo e pergunta:
- Eu posso ir embora? – Ele a olha uma vez mais:
- Calma eu quero me desculpar, espera um pouco – ele olhou para o dedo do pé que estava vermelho e parecia inchado. Anne aproveitou esse descuido de Deco que também olhava o dedo de Dan e consegue correr para fora do prédio, Dan tenta correr atrás dela enquanto fala alto com Deco:
- Caramba Deco você é mole, como um ser pequeno como aquele conseguiu te enrolar – ele grita por Anne que acaba quebrando o salto da sandália e quase cai no chão.
- Doutor se ela conseguiu destruir o seu dedo, imagina comigo desse tamanho o que ela não faria. Dan sai correndo atrás de Anne e consegue pegar ela, ele tinha segurado Anne pela cintura para ela não cair e ambos ficam frente a frente e se olham, Anne desejava tanto Dan quanto temia sua reação, ele suspira e a segura firme em seus braços:
– Me perdoa eu nunca trataria uma mulher dessas forma se não fosse... eu sei diferenciar as coisas, só estou alterado mas sei...
– Não se preocupa eu também não podia ser tratada de outra forma com um vestido desse tamanho – e sorri.
Charlene aponta Dan e Anne para os policiais e conta que um homem estava abusando de uma mulher que estava muito assustada, ela vai embora enquanto os policiais seguem em direção ao prédio. Anne e Dan seguiam duelando, ela pedia para ele soltar sua cintura, enquanto ele tentava se explicar, alias nem ele sabia porque não soltava a pobre coitada.
Anne tinha sido a primeira mulher a despertar o interesse de Dan desde que ele tinha começado a namorar com Mel, ou melhor desde que ele tinha terminado com Mel. Já faziam alguns dias e não era por falta de interesse do sexo oposto, duas oi três advogadas da empresa já tinham combinado de sair com ele, de almoçarem juntos ou até mesmo jantar, porém Dan sempre desistia na hora e acabava saindo pelo tangente de todas os convites. Anne tinha sido chamado sua atenção desde a hora que abriu a porta e viu ela parada ali, com aquele vestido tão insinuante. Depois dos beijos que tinham troca então, ele realmente precisa transar logo com uma mulher e Anne parecia ser essa mulher, era bonita, tinha um lindo corpo e beijava muito bem.
Provavelmente desfrutariam de boas horas de sexo e isso era o que ele necessitava apenas isso. Anne olhava para ele e pensava que boas horas de sexo não fariam mal a ninguém, so precisava resolver o problema com sua filha e depois... quem sabe? E diz a ele mais calma:
- Eu já entendi, me solta você esta desculpado,
- tudo bem, mas não grita eu quero que você volte para minha casa, vamos conversar como adultos.
Ambos ouvem a sirene da policia e ficam sem reação quando o carro pare em cima de deles e ambos protestam juntos:
- Ahhhh! não, policia não,
- Ai minha carreira brilhante!
- Ai minha pequena filha!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Capitulo - 5 - Se já estava ruim, ficou ainda pior!!!
Notas do Autor:
Qual a probabilidade de duas coisas darem errado numa única noite?
Para Anne e Dan esta probabilidade é ainda maior!
O porteiro observa a mulher que se aproxima e pensa: opa, mais uma princesa, hoje é dia de farra - Uma mulher muito maquiada se aproxima dele; tinha um perfume enjoativo e estava muita maquiada também:
- Sou Charlene, apartamento dezesseis, por favor, avise que estou aqui.
O porteiro sorri meio sem graça e fica pensativo: ou Daniel estava decidido a fazer uma orgia com aquelas mulheres, ou a primeira não era prostituta - Ele olha para o elevador que está abrindo a porta e vê Dan que sai e se esconde em fração de segundos, o outro elevador abre as portas segundos depois e a primeira moça que tinha subido, estava dentro dele sem sandálias e tentando fechar a roupa.
Assim que a porta abriu Anne espiou de ambos os lados e não tinha visto Dan em nenhum deles, colocou as sandálias e saiu apressada, ao passar pela entrada alguém a segura pela cintura:
- Onde você pensa que vai? Quero falar com você agora.
Anne reconheceu aquele tom de voz e pisou no pé dele e saiu correndo sem olhar para trás, tinha tido a nítida sensação que ele ainda estava excitado e provavelmente estaria muito furioso pelo engano. Dan grita:
- Caramba isso não é um sapato é uma arma branca - ele estava descalço ainda por azar de seu dedo.
Ela se aproximou do porteiro ofegante e com o vestido ainda aberto na lateral, ele olhou para o vestido e ela começou a protestar nervosa:
- Que-quero sair... quero sair daqui agora, houve um engano. Dan grita alguns segundos depois:
- Segura ela Deco, segura por favor - e encosta no balcão, ela o observava de longe e notou que ele não estava com cara de bom amigo e começou a gritar para ele se afastar, ele ainda estava mancando:
- Não chega perto de mim, fica ai parado – Anne não sabia como fugir daqueles olhares tão indiscretos dele.
Ela corre para perto de Deco que vendo a situação por aquele ângulo não teve outro pensando a não ser de que Dan estava tentando transar com a mulher a força:
- Doutor olha eu sei que é difícil resistir a uma prostituta como essa, ainda mais essa daqui tão gostosinha assim, mas... Anne interrompe e protesta:
- Que? Como assim? - E bate nele com a bolsa, Dan se aproxima e ela se esconde atrás de Deco:
- Se você se aproximar eu grito ainda mais – Anne ainda tentava fechar o vestido, alias onde ela estava com a cabeça quando teve essa idéia? Certamente num sonho erótico ou após um, só podia ser. Deco o olha:
- Doutor olha eu não posso deixar o senhor forçar a moça, se ela não quer deixa ela ir, isso pode dar cadeia, o senhor sabe né? E tem essa aqui que chegou agora, olha não é tão boa quanto a outra, mas... - Dan olha para Deco que não parava de “secar” Anne e grita:
- Que? Deco está louco? Eu nunca faria isso com uma mulher, muito menos com uma que tem nos pés uma arma branca, caramba acho que terei que amputar meu dedo, olha como ficou, acho que nem circula mais sangue - Anne ri - não é o que parece, pois se tivesse mesmo com dor não estava ainda tão, você me entendeu – e olhou para calça dele e depois faz um gesto para ele indicando que a calça estava marcando o membro dele. Dan sorri com ironia - Ah! Claro, agora sim que sou culpado, mas você também não ajudou muito tentando se livrar né? Fiquei falando por quase meia hora seguida e você não falou nada, e abaixa para olhar para o dedo:
- ai meu dedo, você invade minha casa, me excita e amputa o meu dedo, vamos encerrar o assunto, vem aqui para que eu possa te pedir desculpas – Ele a olha com malicia.
Anne pensava que provavelmente não era só desculpas que ele queria dar a ela, não com aquele jeito de olhar para o corpo dela.
Qual a probabilidade de duas coisas darem errado numa única noite?
Para Anne e Dan esta probabilidade é ainda maior!
O porteiro observa a mulher que se aproxima e pensa: opa, mais uma princesa, hoje é dia de farra - Uma mulher muito maquiada se aproxima dele; tinha um perfume enjoativo e estava muita maquiada também:
- Sou Charlene, apartamento dezesseis, por favor, avise que estou aqui.
O porteiro sorri meio sem graça e fica pensativo: ou Daniel estava decidido a fazer uma orgia com aquelas mulheres, ou a primeira não era prostituta - Ele olha para o elevador que está abrindo a porta e vê Dan que sai e se esconde em fração de segundos, o outro elevador abre as portas segundos depois e a primeira moça que tinha subido, estava dentro dele sem sandálias e tentando fechar a roupa.
Assim que a porta abriu Anne espiou de ambos os lados e não tinha visto Dan em nenhum deles, colocou as sandálias e saiu apressada, ao passar pela entrada alguém a segura pela cintura:
- Onde você pensa que vai? Quero falar com você agora.
Anne reconheceu aquele tom de voz e pisou no pé dele e saiu correndo sem olhar para trás, tinha tido a nítida sensação que ele ainda estava excitado e provavelmente estaria muito furioso pelo engano. Dan grita:
- Caramba isso não é um sapato é uma arma branca - ele estava descalço ainda por azar de seu dedo.
Ela se aproximou do porteiro ofegante e com o vestido ainda aberto na lateral, ele olhou para o vestido e ela começou a protestar nervosa:
- Que-quero sair... quero sair daqui agora, houve um engano. Dan grita alguns segundos depois:
- Segura ela Deco, segura por favor - e encosta no balcão, ela o observava de longe e notou que ele não estava com cara de bom amigo e começou a gritar para ele se afastar, ele ainda estava mancando:
- Não chega perto de mim, fica ai parado – Anne não sabia como fugir daqueles olhares tão indiscretos dele.
Ela corre para perto de Deco que vendo a situação por aquele ângulo não teve outro pensando a não ser de que Dan estava tentando transar com a mulher a força:
- Doutor olha eu sei que é difícil resistir a uma prostituta como essa, ainda mais essa daqui tão gostosinha assim, mas... Anne interrompe e protesta:
- Que? Como assim? - E bate nele com a bolsa, Dan se aproxima e ela se esconde atrás de Deco:
- Se você se aproximar eu grito ainda mais – Anne ainda tentava fechar o vestido, alias onde ela estava com a cabeça quando teve essa idéia? Certamente num sonho erótico ou após um, só podia ser. Deco o olha:
- Doutor olha eu não posso deixar o senhor forçar a moça, se ela não quer deixa ela ir, isso pode dar cadeia, o senhor sabe né? E tem essa aqui que chegou agora, olha não é tão boa quanto a outra, mas... - Dan olha para Deco que não parava de “secar” Anne e grita:
- Que? Deco está louco? Eu nunca faria isso com uma mulher, muito menos com uma que tem nos pés uma arma branca, caramba acho que terei que amputar meu dedo, olha como ficou, acho que nem circula mais sangue - Anne ri - não é o que parece, pois se tivesse mesmo com dor não estava ainda tão, você me entendeu – e olhou para calça dele e depois faz um gesto para ele indicando que a calça estava marcando o membro dele. Dan sorri com ironia - Ah! Claro, agora sim que sou culpado, mas você também não ajudou muito tentando se livrar né? Fiquei falando por quase meia hora seguida e você não falou nada, e abaixa para olhar para o dedo:
- ai meu dedo, você invade minha casa, me excita e amputa o meu dedo, vamos encerrar o assunto, vem aqui para que eu possa te pedir desculpas – Ele a olha com malicia.
Anne pensava que provavelmente não era só desculpas que ele queria dar a ela, não com aquele jeito de olhar para o corpo dela.
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