Anne e Daniel ficam se olham, estavam pensando no mesmo, sair daquele lugar o mais rápido possível, para resolver uma outra pendência entre eles que tinha ficado pela metade, ele sorri para ela e agradece:
- Obrigado pelo elogio, apesar de tudo e da forma como estou você ainda me acha interessante – Anne estava olhando para ele ainda fica mais seria:
- Você que é tão interessante, não tem como tirar a gente daqui? - E ri e ambos se olham novamente e Dan suspira:
- Bem que eu queria, mas não posso fazer muita coisa, além disso devem estar vindo tirar a gente daqui logo, pode ficar tranquila que não saio daqui sem você – promete Dan depois de trocarem um sorriso.
Miguel entra na sala do delegado acompanhado por Lívia:
- Delegado qual é a acusação? Porque está preso? – O delegado reconhece Miguel e Lívia e pede para que ambos sentem e explica:
- Miguel eu nem reconheci o doutor Mayer, estava descabelado, sem camisa e descalço e, além disso, bêbado, coloquei ele e a garota lá porque não paravam de discutir e falar ao mesmo tempo; Os deixei lá para que ficassem mais calmos até eu conseguir entender o que aconteceu mesmo com eles e como as duas celas daqui estão vazias porque acabamos de transferir os presos que estavam nela, eles ficaram lá sozinhos. - Miguel e Lívia se olham e Lívia pergunta afobada:
- Mas afinal de contas o que eles fizeram, ou o que ele fez? – O delegado rindo começa a explicar a história:
- De acordo com o que eles me disseram agora pouco quando fui até a cela deles, o Daniel confundiu a moça com uma garota de programa, ela saiu correndo, ele quis pedir desculpas, ela pisou no pé dele, enfim... Uma serie de desencontros e vieram parar aqui. Mas já liberei os dois e não fiz nenhum procedimento formal, pois ela não quis e muito menos ele. Vou pedir para buscarem os dois – Ele levanta e Lívia o chama:
– Delegado estas coisas são dele, para vestir, pois como o senhor mesmo disse ele está descalço – Um policial pega a bolsa e leva para a cela.
Daniel e Anne saem conversando, Miguel vem ao encontro deles acompanhado de Lívia:
- Caramba Dan, o que foi que você fez? – Lívia se aproxima:
- Peraí... você não é lá da livraria? - Dan e Anne apenas se olham.
Dan veste a camiseta que tinham trazido, um chinelo e uma blusa de frio.
Anne sorri e se aproxima de Lívia:
– Sim, ta vendo Dan só você não me reconheceu – Ele ri.
- É parece que o problema é mesmo comigo Anne. – Ela sorri.
Lívia e Miguel se olham e ela sussurra para Miguel:
- Dan? Nossa que íntimos eles ficarão em tão pouco tempo, para quem estava discutindo, ou melhor para quem estava aos berros há minutos atrás, tomara que a coisa siga por esse caminho - e sorri. Dan suspira ao perceber o comentário de seus amigos e segura Anne pelo braço:
- Temos que ir até aquela sala assinar alguns papeis, somente coisa informal, acredito que não te trará nenhum problema a nenhum dos dois – Ele sai na frente, Anne o acompanha.
Paula chega com dona Malena e logo recebem a mesma informação que Lívia e Miguel. Logos os quatro Miguel, Lívia, Malena e Paula esperam por Anne e Dan do lado de fora, enquanto conversavam e riam da situação.
Dan e Anne saem conversando e ele tira a blusa:
- Toma - Ele a mede dos pés a cabeça - Você está quase nua,
- Não precisa Dan – responde ela sorrindo - Eu... já vou... - Ele segura a mão dela e entrega a blusa:
- Acho melhor colocar isso, se não quiser que alguém mais te confunda e te ataque esta noite... ou então pode ficar doente – Conclui ele com uma voz mais autoritária.
Ela pega a blusa das mãos dele e agradece. Eles trocam olhares enquanto ela veste a blusa. Anne na verdade era tão menor que ele, que a blusa mais perecia um vestido.
Anne não podia negar que estava adorando sentir o perfume de Dan naquela blusa, ela fecha os olhos e inspira aquele aroma, ele tinha um perfume tão delicioso, adoraria sentir o perfume dele em seu corpo, adoraria sentir aqueles braços em volta de seu corpo... Os pensamentos dela são interrompidos por uma risada, Dan ria enquanto olha ela de olhos fechados:
- O que foi? Porque você está assim? Está tudo bem? – Anne o olha:
- Por quê? Estou diferente? – Perguntou ela depois de perceber o mico que estava pagando.
Dan segue com ela em direção a saída e pergunta novamente:
- Porque o riso? - E pare e fica olhando para ela, que fica seria:
- Para de me olhar assim, eu estava rindo, porque... porque... porque eu nunca tive uma noite tão maluca e pra quem queria arrancar minha roupa há minutos atrás, você está muito protetor, não acha? – Ela o olha e ambos ainda seguem parados.
Eles começam a rir, enquanto saem da delegacia, Dan ainda tentava se explicar, já tinha tomado café antes de sair e já estava bem melhor:
- Eu te disse tanta besteira, nossa eu coloquei sua mão no meu... - Ele coloca as duas mãos no rosto – Eu nem sei como olhar para você, Anne me perdoa? - Ela pensa que se ele soubesse o quanto ela o deseja, quem teria que se desculpas seria e sorri:
- Dan eu não sou uma criança, sou uma mulher adulta, de um certo modo eu também quis que a situação chegasse a aquele ponto, eu poderia ter dito algo antes, ter feito alguma coisa realmente para que a situação não chegasse aquele ponto, mas enfim... nos dois estávamos errados e ambos aproveitaram da situação – E eles se olham e saem juntos.
O quarteto que os aguardava do lado de fora ficam surpresos ao ver ambos saírem rindo e demorarem tanto com a conversa, dona Malena comenta:.
- Parece que está tudo bien, vamos llamar por ellos? - Lívia concorda com ela e também comenta:
- É parece mesmo, vamos chamar por eles - Ei! Vocês dois!!! Estamos aqui - E acena para eles.
Anne e Daniel seguem em direção aos outros que esperavam, Anne faz as apresentações e Daniel conclui. Anne e Dan se olham:
- Obrigada pela blusa e desculpe por toda a confusão, amanhã passo na empresa para te devolver - E aponta para a blusa.
- Não precisa, eu passo na livraria assim que sair da empresa, acho que te devo desculpas de uma forma mais calma e sem estar cheirando bebida - Comenta ele
- Então nos vemos... Amanhã - E sai, acompanhada por dona Malena e Paula, enquanto explicava o acontecido, Dan observava ela partir e ouviu de novo Anne dizer ”agora sim, perco a guarda da minha filha”.
Miguel rindo se aproxima de Dan:
- Quer um babador? - Dan o olha:
- Claro que não, a pobre moça quase foi atacada por mim e você acha que eu estava inventando uma desculpa para vê-la amanhã? – Dan os olha e Lívia e Miguel que já estavam no carro com ele olham com cara de deboche, e Dan comenta:
- Olha na verdade eu quero mesmo falar com ela, mas... - Miguel e Lívia começam a rir e debochar da cara dele, insinuando que ele e Anne queriam terminar o que começaram esta noite. Dan tenta se explicar, enquanto acusa Miguel de ser o culpado por toda confusão, Miguel se defende dizendo que ele não deu bebida a ninguém, assim os três seguiram para casa.
No dia seguinte, Anne estava terminando de atender o último cliente e sorriu para Dan que a observava de longe, assim que o ultimo cliente saiu e ela fechou a livraria, Dan se aproximou e Anne sorriu:
-E então doutor, eu terei que usar um escudo esta noite? – Ele sorri:
- Se você tiver usando um vestido como aquele não posso me responsabilizar pelos meus atos; Bêbado ou não eu sou um homem que gosta muito de mulher – E a mede dos pés a cabeça. Ela engoliu seco, essa noite certamente seria longa e ela estava cutucando “um tigre” com sua pequena e frágil varinha.
2 comentários:
Aiiiiiiiiiii cara, você adora me deixar com gostinho de quero-mais né Marye?! Caramba...
adorei o novo jeito como você ta escrevendo, os detalhes que você colocou, o jeito que a hotória ta andando...
Agora, é sério, por favor... pode me fazer o favor de pzostar o capi 9 viu... Já estou ate imaginando o que vai rolar com a Anne e o Dan, hahahahhahahahaa
beijos!
@_capattz
Muito obrigada pelo comentário Cah, fico feliz que você tenha gostado!!!
E o capitulo 9 já está saindo do forno
beijossss
Marye
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